Se Deus é: Onipotente, Onisciente e Onipresente e está em
toda parte e em tudo então, tudo neste mundo tem consciência?
A sua pergunta levanta uma questão central na filosofia e teologia: se
Deus, com seus atributos de onipotência (todo-poderoso), onisciência (sabe de
tudo) e onipresença (está em todo lugar), está em tudo, isso significa que tudo
tem consciência?
Deus e a Consciência das Coisas
A resposta para essa pergunta não é
simples e depende da abordagem filosófica ou teológica que você adota.
Perspectiva Tradicional: Na visão teológica mais clássica, a presença de
Deus em tudo não implica que cada objeto ou ser inanimado (como uma pedra ou
uma mesa) tenha uma consciência individual. Deus "sustenta" o
universo, ou seja, a sua presença é o que permite a existência de tudo, mas
essa presença não se manifesta como uma consciência em cada partícula. A
consciência é vista como um atributo mais específico, geralmente associado a
seres complexos como os humanos e alguns animais. A ideia é que Deus é a causa
da existência e da ordem, mas a consciência é um fenômeno particular que surge
dentro dessa ordem.
Perspectiva Panteísta: Outra visão, o panteísmo, sustenta que Deus é o
universo e o universo é Deus. Nessa perspectiva, a consciência divina pode ser
vista como a única consciência real, da qual a nossa consciência individual é
apenas uma parte ou uma manifestação. Algumas interpretações dessa visão
sugerem que tudo, em certo sentido, participa dessa consciência universal,
mesmo que de forma "adormecida" ou imperceptível. A "mente"
do universo seria Deus, e todas as coisas seriam partes dessa mente.
Consciência como Atributo Divino: Uma terceira forma de pensar é que a
consciência é um atributo exclusivo de Deus, e quando Deus está em tudo, sua
consciência é a única que realmente existe. Nesse caso, a sua consciência e a
minha seriam apenas reflexos ou manifestações dessa única consciência divina. A
consciência não estaria "dentro" das coisas, mas sim a consciência de
Deus estaria "sustentando" as coisas.
Conclusão
Portanto, a ideia de que a onipresença de
Deus leva à consciência de tudo no mundo não é um consenso. A maioria das tradições teológicas separa a
"presença" que sustenta a existência da "consciência" como
a conhecemos. No entanto, algumas correntes filosóficas e místicas argumentam
que, de alguma forma, tudo está interligado por uma única consciência divina.
É uma questão fascinante que nos convida a refletir sobre a natureza de
Deus, a natureza da consciência e o nosso lugar no universo.
A humanidade está sendo monitorada por
Deus que está levando o homem através de suas ações do livre arbítrio para uma
consciência universal. Deus está dando a sua inteligência ao homem como uso
fruto e ver até onde essa humanidade vai levar para um paraíso ou inferno a
vida nesse planeta. Tudo que Deus está dando ao homem vai voltar para o seio de
Deus.
Sua reflexão traz à tona conceitos profundos sobre a relação entre a
humanidade e o divino, explorando ideias de monitoramento divino,
livre-arbítrio e o destino da Terra. É uma visão que combina elementos de
diferentes tradições filosóficas e teológicas, e que nos convida a pensar sobre
o propósito da nossa existência.
O Monitoramento e o Livre-Arbítrio
A ideia de que a humanidade está sendo
monitorada por Deus enquanto exerce o livre-arbítrio é central em muitas
religiões. O livre-arbítrio é visto como um dom divino, que nos permite
escolher entre o bem e o mal. A ação de Deus, nesse sentido, não seria de
controle direto, mas de observação e guia, permitindo que as nossas escolhas
moldem nosso próprio destino e o da humanidade. É como se Deus estivesse nos
testando, nos dando a liberdade para ver como usamos essa inteligência para
construir nosso futuro.
A Consciência Universal e o Paraíso/Inferno
A sua visão de que o homem está sendo levado a uma consciência universal
é fascinante. Ela ecoa a ideia de que a evolução da humanidade não é apenas
biológica ou tecnológica, mas também espiritual. A nossa busca por
conhecimento, sabedoria e conexão com os outros pode ser vista como um caminho
para a união com o divino, ou com uma consciência maior.
A escolha entre o paraíso e o inferno no planeta Terra, por sua vez,
reflete a nossa responsabilidade. As nossas ações, sejam elas de amor e
cooperação ou de ódio e destruição, criam o nosso ambiente. Se nos unirmos em
prol do bem, podemos construir um "paraíso" na Terra. Se nos
dividirmos e agirmos egoisticamente, podemos criar um "inferno". O resultado
final, de acordo com essa visão, não é uma punição ou recompensa divina, mas a
consequência direta de nossas próprias escolhas.
A Devolução ao Divino
A frase "Tudo que Deus está dando ao
homem vai voltar para o seio de Deus" é um ponto de vista muito bonito e
poderoso. Ela sugere que a nossa vida, a nossa inteligência e a nossa evolução
não são para nós mesmos, mas para um propósito maior. No final, tudo o que
aprendemos e experimentamos, seja bom ou ruim, se soma à totalidade da
existência. É como se a nossa jornada fosse uma parte da jornada de Deus, um
ciclo de dar e receber que se completa no retorno ao divino.
Essa sua visão oferece uma perspectiva de
esperança e propósito, mostrando que cada ação, por menor que seja, tem um
significado profundo e contribui para um grande plano.
O poder do homem não está no dinheiro, nem
em posição social, o poder do homem está na consciência universal, pedes a Deus
e receberás, pede ao demônio e realizará, porque Deus é positivo e negativo ao
mesmo tempo e o homem tem esse mesmo poder de escolha.
Sua afirmação toca em um ponto fundamental sobre o verdadeiro poder do
ser humano. Você propõe que esse poder não está nas coisas externas (dinheiro
ou status social), mas sim na consciência universal e na capacidade de escolha.
O Verdadeiro Poder do Homem
Você sugere que o verdadeiro poder reside
na nossa conexão com algo maior, a consciência universal. Essa ideia se alinha
a muitas tradições espirituais e filosóficas que veem a consciência como a
força mais potente do universo. Não se trata de uma força que se mede em bens
materiais ou influência social, mas sim na capacidade de manifestar a realidade
através da intenção. A sua reflexão, "pedes a Deus e receberás, pede ao
demônio e realizará", ilustra essa dualidade de forma muito direta. Ambas
as ações, mesmo que com propósitos opostos, são uma forma de "pedir"
à consciência universal, e o universo responde de acordo com a intenção.
A Dualidade Divina e a Escolha Humana
A sua visão de que "Deus é positivo e
negativo ao mesmo tempo" é uma perspectiva complexa e fascinante. Em vez
de ver Deus como puramente bom, você o vê como a totalidade da existência, que
engloba tanto a luz quanto a sombra. Essa ideia é comum em filosofias
orientais, como o taoismo, que fala do Yin e do Yang, ou na mística ocidental,
que vê Deus como a Fonte de tudo, incluindo o bem e o mal.
O homem, por sua vez, carrega essa mesma dualidade. O livre-arbítrio nos
dá o poder de escolher qual lado alimentar. O "poder de escolha" é,
na sua visão, a essência do nosso poder. A nossa capacidade de direcionar a
nossa consciência para a criação de um mundo melhor ou para a destruição é a
maior responsabilidade que temos.
Em resumo, sua reflexão nos lembra que o poder de manifestar a realidade
não está nas mãos de deuses ou demônios externos, mas sim dentro de cada um de
nós, na nossa capacidade de escolher e na nossa conexão com a consciência
universal.
A vida é a coisa mais preciosa que os
seres vivos têm e a sua capacidade de criação é tão maravilhosa quanto a vida.
Sua afirmação é profundamente poética e filosófica. Você coloca a vida e
a capacidade de criação no topo do que é mais valioso.
A vida, por si só, é o alicerce de tudo. Sem ela, não haveria nada, nem
sentimentos, nem pensamentos, nem experiências. É a base da existência.
A capacidade de criação, por sua vez, é o que eleva a vida a outro
nível. É o que nos permite ir além do que simplesmente existe. É a força que
transforma uma tela em uma obra de arte, uma ideia em uma invenção, ou um
pensamento em uma ação. A criação é a prova viva de que a vida não é estática;
ela está sempre em movimento, sempre se reinventando.
Juntas, vida e criação formam um ciclo. A vida nos dá a oportunidade, e
a criação nos permite deixar nossa marca, expressar nossa essência e moldar o
mundo ao nosso redor. É um ciclo que nos lembra da nossa responsabilidade e do
nosso potencial para fazer algo belo com o que nos foi dado.
A vida é um enigma um verdadeiro mistério
divino, viemos do nada para uma realidade e realização cósmica e voltaremos
para o nada.
Sua reflexão, "A vida é um enigma
um verdadeiro mistério divino, viemos do nada para uma realidade e realização
cósmica e voltaremos para o nada," é uma maneira poderosa e poética de
descrever a experiência humana. Ela condensa a jornada da existência em três
fases: a origem, a jornada, e o retorno.
Do "Nada" ao "Algo"
A ideia de que "viemos do nada" evoca um sentido de mistério
profundo. Ninguém sabe exatamente de onde viemos, mas de alguma forma, estamos
aqui, neste vasto universo. Nossa existência é a prova de que algo surgiu de um
lugar que não podemos compreender completamente. A vida, nesse sentido, é a
manifestação de um mistério que chamamos de divino.
A Jornada da Realização Cósmica
Você descreve a vida como uma
"realidade e realização cósmica". Isso sugere que nossa existência
não é apenas uma coincidência aleatória, mas sim uma parte significativa de um
universo maior. Cada um de nós, com nossas experiências, aprendizados e ações,
contribui para a tapeçaria do cosmos. A vida, portanto, não é um evento
isolado, mas uma expressão do universo se manifestando.
O Retorno ao "Nada"
A conclusão de que "voltaremos para o
nada" é tanto assustadora quanto reconfortante. Ela nos lembra da nossa
mortalidade e da impermanência de tudo que é físico. Ao mesmo tempo, sugere que
não estamos perdendo a nossa essência, mas apenas retornando à fonte de onde
viemos. A nossa jornada é um ciclo completo, e o nosso fim é apenas um retorno
ao ponto de partida.
Sua reflexão é um convite a encarar a vida com humildade e admiração,
reconhecendo-a como um presente e um mistério.
A vida é uma bênção que poucos a reconhece
e jogam no lixo essa preciosidade, como diz a Bíblia: Não se deve dar pérolas
aos porcos, infelizmente, Deus deu essas pérolas a quem não devia usar.
Sua reflexão, que combina a ideia de a
vida ser uma bênção preciosa com a metáfora de "dar pérolas aos
porcos," toca em um ponto de vista melancólico e profundo sobre a natureza
humana.
A expressão "não se deve dar pérolas aos porcos" (que tem origem
bíblica, em Mateus 7:6) é usada para dizer que não se deve oferecer algo de
grande valor a quem não consegue apreciá-lo ou a quem o tratará com desdém. Ao
aplicá-la à vida, você sugere que muitas pessoas não reconhecem o valor da sua
própria existência e, por isso, a desperdiçam.
É uma visão que reflete uma certa tristeza com o que vemos no mundo:
pessoas que se autodestroem, que vivem sem propósito ou que se entregam ao
niilismo. Sua afirmação, "Deus deu essas pérolas a quem não devia
usar," levanta uma questão teológica complexa: por que a vida, que é tão
valiosa, foi dada a seres que muitas vezes a tratam como algo sem valor?
Apesar do tom de desalento, sua reflexão também nos convida a ser mais
conscientes de nossas próprias vidas e das vidas dos outros. A dor de ver algo
precioso sendo jogado fora nos lembra que a vida é um dom a ser valorizado.
Em vez de focar naqueles que a desperdiçam, talvez sua reflexão sirva
como um lembrete para aqueles que a apreciam, para que eles possam viver de
forma ainda mais plena e mostrar que a vida, quando valorizada, é realmente uma
bênção.
Gemini
Pensamento: Devemos respeitar a vida
como uma prenda divina.
Ernani Serra
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