A VERDADE NA INTERNET

sexta-feira, 30 de abril de 2021

 


O PLANETA ESTÁ FICANDO PEQUENO


     Entende-se por explosão demográfica o crescimento elevado da população do mundo ou de um determinado território ou região. Pode ser causada por diferentes motivos, variando conforme o período histórico e as diferentes localidades.

 

     Há dois mil anos, estima-se que o número de habitantes na Terra não fosse superior a 250 milhões de pessoas. Em 1650, o número alcançou 500 milhões. Em 1850, o planeta atingiu, finalmente, a casa de 1 bilhão de pessoas; em 1950, 2,5 bilhões; em 1987, 5 bilhões e, em 2010, quase 7 bilhões de pessoas.

 

     Fazendo uma rápida leitura desses dados é possível perceber que a população mundial levou mais de 1600 anos para dobrar o seu tamanho e, depois, mais 200 anos para dobrar novamente. Posteriormente, o planeta continuou um crescimento elevado da sua população, principalmente quando saltou de 2,5 bilhões para 5 bilhões em apenas 37 anos. Por esse crescimento populacional extremamente rápido e elevado, foi criada, nos anos 1980, a expressão “explosão demográfica”.

 

     Dados revelam que o homem desde o seu surgimento, sempre procriou como forma de perpetuação da espécie. Todavia, é evidente que no traço histórico, o homem até o período de 8.000 A.C, não havia se multiplicado de forma tão explosiva como a dos dias atuais.

 

     Naquela época, quando surgiu à agricultura, a população mundial era composta de aproximadamente dez milhões de habitantes. Com o desenvolvimento da agricultura, permitiu-se que o homem passasse a formar comunidades e a perder o caráter de nômade, fazendo com que houvesse uma aceleração nesse processo reprodutivo.

 

     Note-se que a população mundial foi paulatinamente ganhando novos membros, sendo que em nenhum momento da história da humanidade foi tão decisivo neste processo quanto o período pós-revolução industrial.

 

     Anteriormente a revolução industrial datada entre os séculos XVII e XVIII, a população cresceu de trezentos milhões de habitantes, para oitocentos milhões.

 

     A partir de 1950, uma verdadeira explosão; o terceiro bilhão é atingido depois de 35 anos, em 1960; o quarto, 15 anos mais tarde, em 1975; o quinto, após 12 anos, em 1987. Não é exagero afirmar que estamos a caminho da terceira revolução demográfica; esta é muito mais ampla e sobretudo mais violenta que as revoluções do Paleolítico e Neolítico. Em sua história, a humanidade jamais conheceu uma taxa de crescimento de 2% ao ano, o que equivale a dobrar o número total a cada 35 anos, portanto, multiplicá-lo por oito em um século.

 

     Comentário:

     Depois da revolução industrial veio o desenvolvimento científico que vem sendo responsável pela longevidade da humanidade mesmo passando necessidades econômica e financeira.

     O planeta está pequeno e cada dia mais encolhendo com a explosão demográfica humana que está na casa dos sete bilhões de seres vivos. A população cada dia mais está avançando pelas florestas para edificarem habitações; estão desmatando as florestas para criarem gados para exportação de carnes; estão também, desmatando para uma agricultura de exportação. O homem está destruindo a fauna e a flora para matar a fome de países superpovoados e alimentar milhões de animais de corte para exportação.

     A população está crescendo de maneira sufocante e tomando todos os espaços terrestres e o futuro dessa humanidade é ficar num planeta estéril e faminto, onde tudo nada dá só terra árida.

     A humanidade está alterando o comportamento até dos animais que estão se procriando e ficando até sem espaço para sobreviver é o caso das Morsas, Pinguins, Aves, etc. Não só o comportamento desses e outros animais silvestres mais também estão destruindo o seu habitat. Os animais estão perdendo os seus predadores naturais.

     Com o desmatamento estão aparecendo às pragas e a natureza está ficando mais agressiva e desequilibrada por causa das ações do homem.

 

     As Pandemias é a resposta da natureza contra a maldade do homem contra o meio ambiente, e um meio de controlar a explosão demográfica por amor a humanidade, a natureza sabe que se deixar o homem continuar com essa expansão de natalidade desenfreada, a humanidade vai ser extinta com todos os seres vivos e, portanto o homem vai levar o planeta a extinção total. O homem não aprendeu com amor e agora, vai aprender com a dor.

Ernani Serra

https://www.netflix.com/watch/80049832?trackId=253990139&tctx=11%2C5%2C94a16ed1-cf65-460a-966b-5c1ab67e5b9b-2792373%2Ccb91a8cf-200a-48bf-942b-1839c07c552b_21340542X28X2691054X1619822595116%2Ccb91a8cf-200a-48bf-942b-1839c07c552b_ROOT%2C

 

https://brasilescola.uol.com.br/geografia/explosao-demografica.htm

Pensamento: É melhor sacrificar um boi para passar uma boiada, (num rio de piranhas) são e salva na travessia.

 

Ernani Serra

quarta-feira, 28 de abril de 2021

 

         


CPI DA COVID-19


     CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) é um tipo de comissão parlamentar que serve para discutir, ouvir depoimentos, e tomar informações diretamente a respeito de um assunto, com base no interesse público.    A CPI é conduzida pelo poder Legislativo. Assim, é composta pelo Senado Federal e pela Câmara dos Deputados.

 

     CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) é um tipo de comissão parlamentar que serve para discutir, ouvir depoimentos, e tomar informações diretamente a respeito de um assunto, com base no interesse público.  Em outras palavras, serve para investigar e analisar indícios de corrupção no governo, para examinar irregularidades, etc. A CPI é conduzida pelo poder Legislativo. Assim, é composta pelo Senado Federal e pela Câmara dos Deputados. Para a maioria dos historiadores, a CPI surgiu na Inglaterra em 1571, na época da rainha Elisabete I. No Brasil, as comissões foram feitas pela primeira vez na época do Império. Em 1934, a criação das CPIs foi garantida pela Constituição brasileira.

 

     Vale ressaltar que o objetivo de uma CPI é unicamente investigar, não é de sua competência, aplicar penas. Entretanto, a comissão dispõe de certos poderes de investigação semelhantes ao de uma autoridade judicial, podendo inclusive, solicitar quebra de sigilo bancário; requisitar informações e documentos sigilosos; ouvir testemunhas, sob pena de condução coercitiva; etc. Todavia, esses poderes não são idênticos aos dos magistrados, visto que a comissão não pode efetuar prisões, quebra de sigilo telefônico, nem ordenar busca domiciliar.

 

     Para se instaurar uma CPI, é necessário que a idéia tenha a aprovação de, no mínimo, um terço dos parlamentares, fora outros requisitos exigidos na legislação. Quando a comissão envolve as duas casas, Senado e Câmara, é chamada de CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito).

 

     Geralmente, a CPI tem um tempo determinado de 120 dias, que pode ser estendido. O relatório final das investigações é de responsabilidade exclusiva do relator, escolhido por votação. Após o mesmo ser aprovado pela Comissão, é encaminhado para o Ministério Público, órgão responsável por tomar as providências necessárias e encaminhar o caso para o Judiciário.

 

     Comentário:

     A CPI do Senado tem a obrigação de investigar os crimes sanitários da COVID-19 e descobrir toda a trama que envolveu essas pessoas com o crime organizado e, após a conclusão do inquérito enviar o resultado para o Ministério Público e também, encaminhar para o Judiciário para tomar as devidas providências punitivas na Lei. Se não houver punição para os culpados a CPI vai virar uma grande Pizza ou uma Marmelada e tudo não passou de uma lavagem cerebral no povo brasileiro.  Emprenharam o povo pelo ouvido. É o mesmo que levantar o tapete e ver a sujeira e depois, suavemente, baixar o tapete sobre o lixo. Espero e o povo brasileiro também, que isso não aconteça.

     Pelos fatos narrados na mídia não era necessário uma CPI, bastava que a Polícia Federal prendesse os criminosos e a Justiça os sentenciasse, mas infelizmente, o que está acontecendo é um descaso e uma impunidade generalizada. A CPI só vai servir de fachada e mais dinheiro público no bolso dos políticos, vai apresentar o que já é óbvio no cotidiano.

     O Brasil registrou, até este domingo (25/04/2021), 390.925 mortes pela Covid-19 desde o início da pandemia. Foram 1.316 óbitos nas últimas 24 horas, (já teve óbitos de mais de 4.000) segundo o balanço das 20h do consórcio dos veículos de imprensa. Com isso, o país ultrapassou o número de mortes registradas durante todo o ano de 2020, em metade do tempo.

 

Ernani Serra

 

https://www.correiodopovo.com.br/not%C3%ADcias/geral/distrito-federal-e-15-estados-investigam-fraudes-no-combate-%C3%A0-pandemia-1.434803

 

https://www.infomoney.com.br/negocios/mais-de-1-500-empresas-foram-fechadas-em-sp-por-fraudes-na-pandemia/

 

https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2021/03/25/operacoes-contra-fraudes-na-pandemia-renderam-147-prisoes-diz-pf.htm

 

https://veja.abril.com.br/brasil/seis-governadores-sao-investigados-pela-pf-por-fraudes-na-pandemia/

 

https://www.paho.org/pt/covid19

 

https://www.google.com.br/search?q=Quem+est%C3%A1+na+CPI+&source=hp&ei=Fi6JYJvwKMOP0AbyvJaIAQ&iflsig=AINFCbYAAAAAYIk8JsIdHPZltVoQhnMQzgMmHr_ikgW1&oq=Quem+est%C3%A1+na+CPI+&gs_lcp=Cgdnd3Mtd2l6EAM6CAgAELEDEIMBOgUIABCxAzoCCAA6BAgAEAo6BggAEBYQHjoFCCEQoAFQpTZY12ZgjX9oAXAAeACAAewCiAHoF5IBCDAuMTYuMC4xmAEAoAEBqgEHZ3dzLXdperABAA&sclient=gws-wiz&ved=0ahUKEwib04Wc06DwAhXDB9QKHXKeBREQ4dUDCAc&uact=5

 

Pensamentos: A ocasião faz o ladrão.

Dito Popular

A ocasião faz o furto; o ladrão nasce feito.

Machado de Assis

Não é a política que faz o candidato virar ladrão. É o seu voto que faz o ladrão virar político.

Sabedoria Popular

domingo, 18 de abril de 2021


BIODIVERSIDADE EM EXTINÇÃO

 

     1 milhão de espécies ameaçadas: o que diz preocupante relatório da ONU sobre impacto humano.

Matt McGrath

BBC

6 maio 2019

     A polinização é vital para a produção de alimentos.

 

     O impacto dos seres humanos na natureza é devastador - seja em terra, nos mares ou no céu. É o que mostra um relatório divulgado nesta segunda-feira pela Organização das Nações Unidas (ONU).

 

     Segundo a organização, 1 milhão de espécies de animais e vegetais estão ameaçados de extinção.

 

     O meio ambiente está sendo degradado em toda parte a uma velocidade sem precedentes, e um dos fatores determinantes é a nossa necessidade por cada vez mais alimentos e energia.

 

     5 produtos do cotidiano que são uma ameaça ao meio ambiente - e alguns, à sua saúde

Como entender (e diminuir) o impacto dos seus hábitos no meio ambiente, de roupas a comida.

     Essa tendência pode ser revertida, diz o estudo, mas será necessária uma "mudança transformadora" em todos os aspectos de como os seres humanos interagem com a natureza.

 

     Elaborada nos últimos três anos, essa avaliação do ecossistema mundial é baseada na análise de 15 mil materiais de referência e foi compilada pela Plataforma Intergovernamental para Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos (IPBES, na sigla em inglês). São 1.800 páginas no total.

 

     O resumo de 40 páginas, publicado nesta segunda-feira, talvez seja a mais forte denúncia de como os homens trataram seu único lar.

 

     O documento afirma que, embora a Terra tenha sofrido sempre com as ações dos seres humanos ao longo da história, nos últimos 50 anos esses arranhões se tornaram cicatrizes profundas.

 

     Relatório revela o impacto devastador dos seres humanos na natureza

 

     Expansão humana

     A população mundial dobrou desde 1970, a economia global quadruplicou e o comércio internacional está dez vezes maior.

 

     Para alimentar, vestir e fornecer energia a este mundo em expansão, florestas foram derrubadas num ritmo surpreendente, especialmente em áreas tropicais.

 

     Entre 1980 e 2000, 100 milhões de hectares de floresta tropical foram perdidos, principalmente por causa da pecuária na América do Sul e plantações de palmeira de dendê no sudeste da Ásia.

 

     A situação dos pântanos é ainda pior - apenas 13% dos que existiam em 1700 estavam conservados no ano 2000.

 

     Nossas cidades se expandiram rapidamente; as áreas urbanas dobraram desde 1992.

 

     Toda essa atividade humana está matando mais espécies do que nunca.

 

     De acordo com a avaliação global, uma média de cerca de 25% dos animais e plantas se encontram agora ameaçados.

 

     As tendências globais em relação às populações de insetos não são conhecidas, mas foram registrados declínios acelerados em algumas regiões.

 

     Tudo isso sugere que cerca de 1 milhão de espécies estão à beira da extinção nas próximas décadas, um ritmo de destruição de dezenas a centenas de vezes maior do que a média dos últimos 10 milhões de anos.

 

     "Nós documentamos um declínio realmente sem precedentes na biodiversidade e na natureza, isso é completamente diferente de qualquer coisa que tenhamos visto na história da humanidade em termos de taxa de declínio e escala da ameaça", afirma Kate Brauman, da Universidade de Minnesota, nos EUA, uma das principais autoras e coordenadoras do estudo.

 

     A biomassa global de mamíferos selvagens caiu 82%

 

     A avaliação também revela que os solos estão sendo degradados como nunca, o que reduziu a produtividade de 23% da superfície terrestre do planeta.

 

     Nosso apetite insaciável ​​está produzindo, por sua vez, uma montanha de lixo.

 

     A poluição causada por plástico aumentou dez vezes desde 1980.

 

     Todos os anos despejamos de 300 milhões a 400 milhões de toneladas de metais pesados, solventes, lama tóxica e outros resíduos nas águas do planeta.

 

     O que há por trás da crise?

     Os autores do relatório dizem que há uma série de fatores que levaram a este cenário, apontando como principal a mudança no uso do solo.

 

     Isso significa essencialmente a substituição de prados pela agricultura intensiva, a substituição de florestas antigas por plantações florestais ou o desmatamento de florestas para cultivar alimentos. Isso está acontecendo em muitas partes do mundo, especialmente nos trópicos.

 

     Desde 1980, mais da metade do avanço na agricultura se deu à custa de florestas intactas.

 

     No mar, a situação é semelhante.

 

     Apenas 3% dos oceanos foram descritos como livres da pressão humana em 2014.

 

     Os peixes estão sendo explorados como nunca.   Em 2015, 33% das populações de peixe foram capturadas de forma insustentável.

 

     Muitas espécies de peixe estão em declínio devido à pesca indiscriminada, diz o estudo

 

     A cobertura de corais vivos nos recifes caiu quase pela metade nos últimos 150 anos.

 

     No entanto, impulsionando tudo isso, há uma demanda crescente por alimentos da população mundial em expansão e, especificamente, nosso apetite cada vez maior por carne e peixe.

 

     "O uso da terra aparece agora como o principal fator do colapso da biodiversidade, com 70% da agropecuária relacionada à produção de carne", diz Yann Laurans, do Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Relações Internacionais (Iddri, na sigla em francês).

 

     "É hora de reconsiderar a participação da carne industrial e laticínios na nossa alimentação."

 

     Os outros fatores-chave são a caça e a exploração direta de animais, assim como as mudanças climáticas, a poluição e espécies invasoras.

 

     O relatório conclui que muitos desses fatores atuam juntos para agravar a situação.

 

     A tendências em relação às populações de insetos não são conhecidas, mas foram documentados declínios acelerados em algumas regiões

 

     Risco de extinção de espécies: aproximadamente 25% delas já estão ameaçadas de extinção na maioria dos grupos de animais e plantas analisados.

 

     Ecossistemas naturais: diminuíram em média 47%.

 

     Biomassa e abundância de espécies: a biomassa global de mamíferos selvagens caiu 82%. E os indicadores de abundância de vertebrados recuaram rapidamente desde 1970.

 

     Natureza para os povos indígenas: 72% dos indicadores desenvolvidos pelas comunidades locais mostram uma deterioração contínua dos elementos da natureza importantes para eles.

 

     O que o futuro nos reserva?

     Tudo depende do que vamos fazer.

 

     Pesquisadores dizem que a perda da biodiversidade terá grandes implicações para os seres humanos.

 

     Os autores analisaram uma série de cenários para o futuro, incluindo a trajetória atual, mas também examinaram opções baseadas em práticas mais sustentáveis.

 

     Em quase todos os casos, as tendências negativas para o meio ambiente vão continuar para além de 2050.

 

     Os únicos que não seguem em direção ao desastre ecológico envolveram o que os cientistas chamam de "mudança transformadora".

 

     O que significa a 'mudança transformadora'?

     O estudo não diz aos governos o que fazer, mas dá conselhos bem fortes.

 

     Uma das ideias principais é se distanciar do "limitado paradigma do crescimento econômico".

 

     O relatório sugere deixar de lado o Produto Interno Bruto (PIB) como principal indicador de riqueza econômica e, em vez disso, adotar abordagens mais holísticas que capturem a qualidade de vida e os efeitos no longo prazo.

 

     Eles argumentam que a nossa noção tradicional de  "boa qualidade de vida" envolve o aumento do consumo em todos os níveis. E isso tem que mudar.

 

     Da mesma forma, deve haver mudanças quando se trata de incentivos financeiros que prejudicam a biodiversidade.

 

     "Os governos precisam acabar com os subsídios destrutivos, incluindo os combustíveis fósseis, a pesca industrial e a agricultura", afirmou Andrew Norton, diretor do Instituto Internacional para o Meio Ambiente e Desenvolvimento.

 

     "Eles impulsionam a pilhagem da terra e do oceano às custas de um ambiente limpo, saudável e diversificado, do qual bilhões de mulheres, crianças e homens dependem agora e no futuro."

 

     A quantidade de terra e mar que está sob proteção precisa aumentar rapidamente - segundo os especialistas, um terço de nossas terras precisa ser preservado.

 

     "Precisamos proteger metade do planeta até 2050, com uma meta intermediária de 30% até 2030", afirmou Jonathan Baillie, da National Geographic Society.

 

     "Então, devemos recuperar a natureza e impulsionar a inovação. Só assim deixaremos para as futuras gerações um planeta saudável e sustentável."

 

     Isso é pior que a mudança climática?

     A mudança climática é um fator subjacente crucial que está ajudando a impulsionar a destruição em todo o mundo.

 

     As emissões de gases do efeito estufa dobraram desde 1980 e as temperaturas subiram 0,7°C como resultado. Isso teve um grande impacto em algumas espécies, tornando sua extinção mais provável.

 

     A avaliação global conclui que se as temperaturas subirem 2°C, então 5% das espécies estará correndo o risco de extinção por causa do clima.   Este percentual sobe para 16% se o mundo ficar 4,3°C mais quente.

 

     Aproximadamente 25% das espécies já estão ameaçadas de extinção

 

     "Da lista dos principais fatores determinantes do declínio da biodiversidade, a mudança climática é apenas a de número três", afirmou o professor John Spicer, da Universidade de Plymouth, no Reino Unido.

 

     "A mudança climática é certamente uma das maiores ameaças que a humanidade enfrenta em um futuro próximo - então o que isso nos diz sobre o primeiro e o segundo (fator), alterações no uso da terra/mar, e a exploração direta? A situação atual é desesperadora e há algum tempo."

 

     Os autores do estudo esperam que sua avaliação se torne tão decisiva para o debate sobre a perda de biodiversidade quanto o relatório do IPCC sobre o aquecimento global de 1,5 °C foi para a discussão sobre a mudança climática.

 

     O que eu posso fazer?

     A ideia de ação transformadora não se limita apenas aos governos ou autoridades locais. Os indivíduos certamente podem fazer a diferença.

 

     "Sabemos que a maneira como as pessoas se alimentam hoje é muitas vezes prejudicial para elas e para o planeta", afirma Kate Brauman, uma das autoras do relatório.

 

     "Podemos nos tornar mais saudáveis ​​como indivíduos ao adotar uma dieta mais diversificada, com mais legumes e verduras, e também podemos tornar o planeta mais saudável cultivando esses alimentos de maneiras mais sustentáveis".

 

     Além das opções de consumo e estilo de vida, outros autores acreditam que as pessoas podem fazer a diferença por meio da política.

 

     "Pode ser mais importante para a sociedade investir mais em energias renováveis ​​do que em carvão", afirma Rinku Roy Chowdhury, da Universidade Clark, em Massachusetts, nos EUA.

 

     "Mas como você faz isso? Pelo comportamento individual, na cabine de votação."

 

     "Em vez de apenas economizar energia apagando as luzes, alguns meios menos óbvios podem ser por meio da ação política."

     Comentário:

     O ser humano está colhendo o que está plantando, a destruição da biodiversidade pelo homem é uma catástrofe mundial, se não houver uma redução mundial da população o planeta está fadado a uma extinção total de vidas no reino animal e vegetal. Sem as florestas não haverá seres vivos e nem água, tudo vai se transformar num deserto.

     O laboratório da PFIZER anunciou que o vírus do COVID-19 não vai ser extinto e vai ser preciso que a população tome a vacina anualmente como se fosse à campanha da gripe. A humanidade está merecendo esse vírus mortal por conta de sua ação predatória ao meio ambiente e sendo responsável pela destruição e extinção das vidas no planeta, incluindo o próprio homem.

     Que é a biodiversidade?

     De acordo com o Artigo 2 da Convenção sobre Diversidade Biológica, a biodiversidade pode ser definida como: “a variabilidade de organismos vivos de todas as origens, compreendendo, dentre outros, os ecossistemas terrestres, marinhos e outros ecossistemas aquáticos e os complexos ecológicos de que fazem parte.

 

Ernani Serra

 

https://www.google.com.br/search?q=Fantastico+-+Biodiversidade+no+youtube&btnK=Pesquisa+Google&source=hp&ei=0d58YP_nEPuz5OUPqsyZ2Aw&iflsig=AINFCbYAAAAAYHzs4X52bpmf_T9TOa3vN1VQIsh8sozx

 

https://globoplay.globo.com/v/9446046/?s=0s

 

Pensamento: Destruir a biodiversidade é exterminar toda a vida terrestre, animal e vegetal.

 

Ernani Serra

 

 

 

 


sexta-feira, 16 de abril de 2021


LASTRO OURO


     Enquanto o Brasil passa por uma crise crônica e quase irreversível, pois o país perdeu os patrimônios mais rentáveis para os leilões e privatizações, para os estrangeiros que estão se tornando donos das riquezas nacionais.

     O Brasil está no fundo do poço e o presidente cada dia mais afundando o país e a nação brasileira.

     Só temos uma chance para salvar o Brasil é com o lastro ouro em toneladas e deixar o país com uma moeda forte e respeitável pelo mundo inteiro, mas infelizmente, esse presidente Bolsonaro e o seu ministro Paulo Guedes só pensam em entregar o Brasil aos EUA e aos banqueiros internacionais.

     Em vez de um lastro ouro o presidente está entregando o ouro a mineradora do Canadá Belo Sun de mão beijada e já tem outra mineradora canadense explorando o ouro no Pará em Serra Pelada com maquinário moderno e que, em breve vai deixar um grande buraco e uma imensa barragem de detritos e de mercúrio pronto para estourar no meio ambiente como aconteceu em Brumadinho e em Mariana no Estado de Minas Gerais, isso é o lucro que essas mineradoras dão ao Brasil.

     O ouro é um mineral nobre que garante a sua valorização constante na Bolsa de Valores, enquanto o dólar que o Brasil vai receber a preço de banana é uma moeda instável que se valoriza e desvaloriza automaticamente na Bolsa de Valores. O Brasil só faz negócio da China para perder e ficar na miséria.

     Não há interesse dos políticos de enriquecer o Brasil e sim de deixar esse país com a cuia na mão e mendigando favores aos países do primeiro mundo. São um bando de traidores da Pátria que preferem enriquecer os países estrangeiros em detrimento ao sofrimento do povo brasileiro que passam fome quando deveriam estar no patamar da prosperidade econômica e financeira, isso é, se essas riquezas fossem exploradas pelo Estado e não pelos estrangeiros.

     Pelo visto, com esses políticos corruptos e  entreguistas jamais o Brasil vai ter um lastro ouro, porque se colocarem alguns quilos de ouro no cofre da União esses políticos vão passar a mão e se apoderar de uma riqueza que não lhes pertencem.

     Enquanto isso, as grandes potências internacionais têm cofres fortes com toneladas de ouro que garantem a valorização de suas moedas e o equilíbrio do poder econômico e financeiro.

     Lastro ouro no Brasil é uma hipotética do imaginário poético, pois jamais vamos ter um lastro ouro com esses políticos corruptos, entreguistas e traidores da Pátria.

 

Ernani Serra

 

https://averdadenainternet.blogspot.com/2021/04/belo-sun-e-exploracao-do-maior.html?zx=2200c02bd8924dc9

 

Pensamento: A política brasileira é lamentável. Não se encontra um político honesto e aqueles que assim são raramente chegam ao poder e se conseguir duas saídas lhes restam: Sucumbir à corrupção ou serem destruídos pelos desonestos.

 

Mário Pereira Gomes

   

 

 


BRASIL DE TODAS AS CORES MENOS VERDE AMARELO

 

     Não tenho mais palavras para definir a corrupção no Brasil.

     O Brasil é dos estrangeiros, nada fizemos e nada mais vamos ter além de um passado rico e um futuro miserável, fomos enganados como bobos da Corte e viramos palhaços de uma politicagem venal, conivente com todas as trapaças e negociatas fraudulentas e de crimes de Lesa a Pátria manipulada pelos banqueiros internacionais e por países interessados em assaltar as riquezas do solo e subsolo com o beneplácito aval das Forças Armadas e de todo sistema político dos Três Poderes. Os brasileiros vão ficar sem eira nem beira.

 

Ernani Serra

 

https://averdadenainternet.blogspot.com/search?q=ouro&updated-max=2017-04-27T10:48:00-05:00&max-results=20&start=2&by-date=false

 

https://averdadenainternet.blogspot.com/search?q=ouro

 

https://averdadenainternet.blogspot.com/search?q=ouro&updated-max=2021-04-14T22:00:00-05:00&max-results=20&start=6&by-date=false

 

https://averdadenainternet.blogspot.com/search?q=ouro&updated-max=2019-02-20T12:38:00-05:00&max-results=20&start=14&by-date=false

 

Ernani Serra

 

Pensamento: Os políticos estão apunhalando o Brasil pelas costas e de maneira covarde entregando o país agrilhoado como escravo aos seus algozes.

 

Ernani Serra

 

quarta-feira, 14 de abril de 2021


Belo Sun e a exploração do maior depósito de ouro do Brasil.

 

     Entrevista especial com Rosana Miranda.

     A empresa canadense “pretende se instalar em uma das regiões mais sociobiodiversas do mundo, e que já sofre com os impactos irreversíveis causados pela construção da hidrelétrica de Belo Monte”, diz a pesquisadora.

 

     Ilha da Fazenda, uma das comunidades ribeirinhas que pode ser impactada pela mineradora Belo Sun Por: Patricia Fachin | 12 Abril 2021.

     O projeto de mineração Volta Grande da empresa canadense Belo Sun, previsto para ser instalado na cidade vizinha de Altamira, Senador José Porfírio, no Pará, na Volta Grande do Xingu, “prevê a extração de 74 toneladas de ouro em 20 anos de operação – entre construção, exploração e descomissionamento”, diz Rosana Miranda. O empreendimento também prevê, segundo ela, “2.100 empregos diretos em fase de implantação e 526 na fase de operação, R$ 60 milhões em royalties de mineração em 12 anos, cerca de R$ 130 milhões em impostos durante o período de instalação e R$ 55 milhões ao ano quando em operação”. Apesar de o montante parecer significativo, “a mineração de ouro gera um efeito apenas temporário nos municípios, e não é capaz de alterar indicadores importantes como saúde, educação e PIB per capita”, adverte na entrevista a seguir, concedida por e-mail ao Instituto Humanitas Unisinos - IHU.

 

     Rosana Miranda, integrante da ONG Amazon Watch, que faz parte de um grupo de organizações que vêm denunciando a inviabilidade socioambiental do projeto Belo Sun, menciona os efeitos que o projeto de mineração poderá causar na região, especialmente por estar muito próximo de outro grande empreendimento, Belo Monte, que gerou inúmeros problemas socioambientais em Altamira e na Volta Grande do Xingu. “Há graves lacunas no processo de licenciamento do projeto da Belo Sun, que oferece informações contraditórias e minimiza os impactos de sua operação. Os primeiros Estudos de Impacto Ambiental da Belo Sun foram começados em 2009, quando a instalação de Belo Monte sequer havia sido iniciada. Não há, portanto, informações suficientes por parte dos estudos de Belo Sun com relação ao impacto cumulativo da sua operação com o que já é causado por Belo Monte. Esses estudos, finalizados e apresentados em 2012, trazem informações radicalmente diferentes do Estudo de Viabilidade que a empresa divulgou em 2015 para seus investidores”. Entre os riscos apontados por pareceres técnicos feitos por pesquisadores independentes, Rosana destaca a contaminação do rio Xingu devido ao uso de “grandes quantidades de cianeto e de outros processos químicos” e a “alta probabilidade de falha da barragem, cujo rompimento poderia resultar em um volume de aproximadamente 9 milhões de metros cúbicos de rejeitos tóxicos atingindo o rio Xingu em apenas sete minutos”.

 

     Na entrevista a seguir, ela também critica a falta de consulta prévia às comunidades tradicionais de agricultores, ribeirinhos e indígenas não aldeados sobre o projeto. “Consultas servem para que os conhecimentos e opiniões da comunidade possam ser incorporados ao projeto, para que possam ser contempladas outras alternativas, e feita uma análise equilibrada da viabilidade da empreitada.  Não é o caso do projeto Volta Grande, e sendo assim, não consideramos válidas todas as decisões que avançaram o projeto sem que ainda houvesse sido feita a consulta”, afirma.

 

     Rosana Miranda é mestre em Estudos de Desenvolvimento pelo Instituto de Altos Estudos Internacionais e de Desenvolvimento - IHEID, de Genebra, na Suíça, e especialista em cooperação internacional, tendo trabalhado na área nos últimos oito anos com foco na defesa dos direitos territoriais e na promoção da justiça climática, econômica e de gênero. É assessora de campanhas para o Brasil da Amazon Watch.

 

     IHU On-Line - A senhora participa de um grupo de organizações que denuncia a inviabilidade socioambiental do projeto Belo Sun. Por que o projeto é inviável socioambientalmente?

 

     Rosana Miranda - Sim, há alguns anos a Amazon Watch tem acompanhado os acontecimentos na  Volta Grande do Xingu, ainda quando organizações da sociedade civil e lideranças indígenas tentavam impedir o empreendimento de Belo Monte. Com a chegada da Belo Sun, nos unimos a organizações da sociedade civil que vêm denunciando a inviabilidade socioambiental do projeto, como a Rede Xingu+, o Movimento Xingu Vivo para Sempre, o Instituto Socioambiental - ISA, a International Rivers, a Above Ground, a MiningWatch Canada e a Associação Interamericana de Defesa do Meio Ambiente - Aida.

 

     Como parte desta coalizão, nós temos sim apontado a inviabilidade do projeto. A mineradora pretende se instalar em uma das regiões mais sociobiodiversas do mundo, e que já sofre com os impactos irreversíveis causados pela construção da hidrelétrica de Belo Monte. É importante lembrar que Belo Monte é a maior obra de infraestrutura da Amazônia e uma das maiores hidrelétricas do mundo. O passivo de Belo Monte, que não gera energia como se prometeu, inclui a redução de até 80% de vazão no rio Xingu, o desmatamento e as invasões em terras indígenas e áreas protegidas, e a perda dos meios de vida de milhares de comunidades, algumas até hoje esperando pelo reassentamento. Isso por si só já deveria gerar um alarme com relação à instalação de um empreendimento de tão alto impacto como a mineração de ouro.

 

     Lacunas no processo de licenciamento.

     Mas além disso, há graves lacunas no processo de licenciamento do projeto da Belo Sun, que oferece informações contraditórias e minimiza os impactos de sua operação. Os primeiros Estudos de Impacto Ambiental da Belo Sun foram começados em 2009, quando a instalação de Belo Monte sequer havia sido iniciada. Não há, portanto, informações suficientes por parte dos estudos de Belo Sun com relação ao impacto cumulativo da sua operação com o que já é causado por Belo Monte. Esses estudos, finalizados e apresentados em 2012, trazem informações radicalmente diferentes do Estudo de Viabilidade que a empresa divulgou em 2015 para seus investidores.

 

     Uma articulação de pesquisadores independentes apoiados pela nossa coalizão publicou três pareceres técnicos em que questionam os dados apresentados por Belo Sun em seu EIA-Rima [Estudo e Relatório de Impacto Ambiental]. Os estudos apontam um enorme risco de contaminação do rio Xingu devido à possível infiltração de fluidos poluentes, ao uso de grandes quantidades de cianeto e de outros processos químicos. O cianeto em particular, pode ser letal tanto para a fauna aquática quanto para as pessoas. Além disso, há uma alta probabilidade de falha da barragem, cujo rompimento poderia resultar em um volume de aproximadamente nove milhões de metros cúbicos de rejeitos tóxicos atingindo o rio Xingu em apenas sete minutos. Todos esses pareceres técnicos recomendaram a rejeição do projeto por parte das autoridades brasileiras, algo que foi endossado tanto pela Defensoria Pública do Estado do Pará quanto pelo Ministério Público Federal. Isso não impediu a Secretaria de Meio Ambiente do Pará de expedir uma licença de instalação para o projeto em 2017, num procedimento que consideramos pouco transparente e irregular, sem quaisquer considerações com as populações da região.

     IHU On-Line - Pode nos explicar em que consiste o projeto da Belo Sun? Quanto minério a empresa pretende extrair e por quanto tempo?

Rosana Miranda - O projeto Volta Grande da mineradora canadense Belo Sun prevê a extração de 74 toneladas de ouro em 20 anos de operação – entre construção, exploração e descomissionamento. Como o nome sugere, ele está localizado na Volta Grande do Xingu, próximo a três Terras Indígenas e a cerca de 50 quilômetros da Hidrelétrica de Belo Monte. Para obter essa quantidade de ouro, terá que extrair alguns milhões de toneladas de rocha das principais minas previstas no projeto. Ele prevê também o armazenamento permanente de 35,43 milhões de metros cúbicos de rejeitos de minério e água por trás de uma barragem de rejeitos de 44 metros de altura às margens do rio Xingu.

 

     IHU On-Line - Por que a empresa canadense tem interesse em se tornar a maior mineradora a céu aberto no Brasil e por que escolheu especificamente a Volta Grande do Xingu para instalar esse empreendimento?

 

     Rosana Miranda - A mineração não é novidade na região, o garimpo artesanal de ouro existe por ali desde o início do século XX, e a chegada das primeiras mineradoras na região remonta à década de 1970. O interesse da Belo Sun na Volta Grande do Xingu também é antigo, desde quando a empresa tinha outro nome e composição distinta da de hoje. O interesse da empresa, claro, deve-se principalmente ao que ela considera como o potencial minerário na região, segundo eles, o maior depósito de ouro no Brasil. Além disso, a própria empresa aponta como uma das vantagens a região estar localizada no Pará, segundo estado com maior atividade de mineração do país, e com legislação “amigável”, segundo o próprio site da empresa. Por fim, Belo Sun considera como extremamente vantajosa a localização próxima a Belo Monte, uma área com “infraestrutura excelente”, onde ela terá acesso à energia barata para sua operação. Ou seja, o que consideramos como um dos principais riscos do empreendimento, a empresa enxerga como oportunidade de reduzir custos.

 

     Diferentemente do que as empresas e governos gostam de propagandear, a mineração de ouro gera um efeito apenas temporário nos municípios, e não é capaz de alterar indicadores importantes como saúde, educação e PIB per capita - Rosana Miranda.

 

     IHU On-Line - Quais são as contrapartidas que a empresa oferece ao Estado brasileiro? O que tem sido negociado entre as partes acerca desse empreendimento?

 

     Rosana Miranda - Segundo a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Pará, o projeto apresenta a previsão de 2.100 empregos diretos em fase de implantação e 526 na fase de operação, R$ 60 milhões em royalties de mineração em 12 anos, cerca de R$ 130 milhões em impostos durante o período de instalação e R$ 55 milhões ao ano quando em operação. Parece uma soma significativa, mas é importante lembrar que somente em 2020 a indústria da mineração no Brasil faturou R$ 126 bilhões, em plena pandemia. Somente o que uma mineradora como a Vale distribuiu para seus acionistas no ano passado – R$ 12 bilhões – já supera os valores anunciados pelo governo do Pará sobre a arrecadação do projeto Volta Grande. No mais, um estudo importante do Instituto Escolhas mostra que, diferentemente do que as empresas e governos gostam de propagandear, a mineração de ouro gera um efeito apenas temporário nos municípios, e não é capaz de alterar indicadores importantes como saúde, educação e PIB per capita.

     Belo Sun ainda não realizou a Consulta Prévia, Livre e Informada aos povos indígenas, e nem às demais comunidades tradicionais da Volta Grande do Xingu - Rosana Miranda.

 

     IHU On-Line - Durante a construção de Belo Monte, houve inúmeras disputas jurídicas acerca da implementação da obra, especialmente porque alegava-se que as empresas envolvidas no projeto não cumpriam a convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho - OIT sobre o direito à consulta prévia aos povos indígenas, como determina a Constituição de 88. No caso de Belo Sun, como está esse processo?

 

     Rosana Miranda - Belo Sun ainda não realizou a Consulta Livre, Prévia e Informada - CLPI aos povos indígenas, e nem às demais comunidades tradicionais da Volta Grande do Xingu, em que pese já estarmos há quase uma década desde que os primeiros estudos sobre a viabilidade do projeto foram apresentados. As etapas iniciais da análise de impacto ambiental de Belo Sun foram realizadas sem qualquer ciência das comunidades indígenas, e nem dos órgãos competentes, como a Funai – a primeira reunião de apresentação do projeto aos indígenas foi realizada apenas em dezembro de 2014.

 

     A princípio, a empresa alegou não caber processo de CLPI por se tratar de projeto com uma distância maior de terras indígenas do que os 10 quilômetros definidos por uma portaria no tema. A empresa inclusive ignorou que os limites de uma das terras indígenas afetadas, a Paquiçamba, foram alterados em 2012, e disputou essas informações em todos os momentos, até que foi obrigada na Justiça a realizar a consulta prévia. Então Belo Sun entende o direito à consulta como um gesto de cooperação da parte dela, e não uma obrigação, e os órgãos licenciadores trataram esse direito com enorme irresponsabilidade, endossando essa atitude da empresa. Também não houve consulta às comunidades tradicionais de agricultores, ribeirinhos e indígenas não aldeados, apesar de a empresa já ter construído uma sede administrativa, e parte do projeto, dentro do território de uma das comunidades afetadas, a Vila da Ressaca.

 

     Por essas razões, a Justiça suspendeu a Licença de Instalação do projeto em 2017, porque a empresa não havia realizado os estudos sobre os impactos nas comunidades indígenas de forma satisfatória, nem cumprido a exigência de realização de um processo de Consulta Livre, Prévia e Informada. E essa é uma das principais razões pelas quais a coalizão da qual a Amazon Watch faz parte pede pela anulação de todo o processo de licenciamento do projeto. Não faz sentido consultar as comunidades após conceder diversas permissões à empresa. Esse tipo de consulta, realizado depois que já há uma decisão favorável ao projeto, esvazia os direitos das comunidades. Consultas servem para que os conhecimentos e opiniões da comunidade possam ser incorporados ao projeto, para que possam ser contempladas outras alternativas, e feita uma análise equilibrada da viabilidade da empreitada. Não é o caso do projeto Volta Grande, e sendo assim, não consideramos válidas todas as decisões que avançaram o projeto sem que ainda houvesse sido feita a consulta. A Aida lançou recentemente um estudo detalhado sobre o processo de análise de impacto ambiental de Belo Sun, que é um importante recurso para refletir sobre essa questão da CLPI do projeto Volta Grande.

 

     Belo Sun entende o direito à consulta como um gesto de cooperação da parte dela, e não uma obrigação, e os órgãos licenciadores trataram esse direito com enorme irresponsabilidade, endossando essa atitude da empresa - Rosana Miranda.

 

     IHU On-Line - Como as comunidades indígenas da Volta Grande do Xingu têm se posicionado acerca do projeto de Belo Sun? Há unanimidade ou divergências acerca de qual posicionamento adotar?

 

     Rosana Miranda - As comunidades ribeirinhas da Volta Grande do Xingu, área de impacto do projeto de mineração, estão totalmente desconsideradas nesse processo da consulta e não têm ocorrido discussões sobre impacto e ações de mitigação e/ou compensação. Assim como ocorreu em Belo Monte, essas comunidades ribeirinhas foram apagadas do processo de licenciamento ambiental de Belo Sun. Em relação aos povos indígenas, existem pelo menos duas situações. De um lado, a ausência de posicionamento das instituições licenciadoras (Funai e Semas) em relação a quatro pareceres independentes incluídos no processo que questionam, dentre outras coisas, a viabilidade técnica do empreendimento tal como ele se apresenta no componente indígena do Estudo de Viabilidade Ambiental. As informações apresentadas por esses pareceres não podem ser ignoradas no processo de licenciamento, seja com os povos indígenas ou com as comunidades ribeirinhas. Além disso, de outro lado, existem outras comunidades indígenas na região da Volta Grande do Xingu que pedem para serem incluídas no processo de licenciamento e da Consulta Livre, Prévia e Informada. Essas comunidades não foram, até o momento, incluídas nesse processo.

 

     Importante ressaltar que os Juruna da Terra Indígena Paquiçamba mandaram carta para a Funai em dezembro de 2020 dizendo que não abrem mão do protocolo de consulta que afirma que todas as reuniões devem ser presenciais e que só as fariam quando todos os indígenas estivessem vacinados. Afirmam categoricamente que não aceitam reuniões virtuais para falar sobre os impactos de Belo Sun e não aceitariam reuniões presenciais antes de serem todos vacinados.

 

     Os Juruna da Terra Indígena Paquiçamba mandaram carta para a Funai em dezembro de 2020 dizendo que não abrem mão do protocolo de consulta que afirma que todas as reuniões devem ser presenciais e que só as fariam quando todos os indígenas estivessem vacinados - Rosana Miranda.

 

     IHU On-Line – Mas recentemente, em meio à crise sanitária, divulgou-se a notícia de que a Funai havia autorizado a realização de uma reunião presencial de representantes da mineradora com indígenas Arara da Volta Grande do Xingu e Paquiçamba, em Altamira, para apresentação e validação de seus estudos de impacto ambiental. Como avalia essa decisão? O encontro aconteceu? O que foi tratado?

 

     Rosana Miranda - Para a coalizão é inaceitável que a Funai e a Belo Sun planejem reuniões presenciais no momento que o Brasil vive com relação à pandemia. Neste momento, as autoridades brasileiras devem garantir a proteção dos povos indígenas e solucionar as graves deficiências técnicas do projeto. Autorizar reuniões presenciais deixa claro de que lado estão a Funai e o governo brasileiro: o das grandes mineradoras.  O processo de consulta prévia, livre e informada é um direito das comunidades indígenas, não uma obrigação imposta à revelia de sua saúde e segurança. Essa tentativa de avançar com o processo de consulta é mais uma movimentação da Belo Sun para apressar o processo e silenciar as evidências de que esse projeto é inviável técnica e ambientalmente.

 

     Felizmente, graças à mobilização de organizações parceiras para que o caso ganhasse repercussão na imprensa, e uma recomendação contrária da Defensoria Pública da União no Estado do Pará, a Funai voltou atrás e afirmou que não havia autorizado tais reuniões, e que nenhuma consulta presencial seria realizada até que se pudesse garantir a segurança sanitária dos povos indígenas envolvidos.

 

     O Programa Mineração e Desenvolvimento - PMD, lançado por Bolsonaro e Albuquerque, foi, na prática, literalmente ditado por associações representativas do setor mineral - Rosana Miranda.

IHU On-Line - Segundo notícias da imprensa, neste mês ocorreu a convenção do Prospectors and Developers Association of Canada - PDAC, encontro anual que reúne grandes investidores e mineradoras do Canadá para apresentação de oportunidades de negócios no setor para as próximas décadas. O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, enviou uma mensagem aos participantes do evento, através da qual disse que o governo brasileiro está determinado a expandir o acesso aos recursos minerais no país. Como vê essa declaração?  O que ela sinaliza a longo prazo?

 

     Rosana Miranda - Não é a primeira vez que o ministro faz um aceno desse tipo. No ano passado, o Brasil também esteve no PDAC – sendo inclusive um dos poucos países a patrocinar o evento – e a mensagem era a mesma: abrir definitivamente as fronteiras do Brasil às mineradoras. Mas de fato, analisando a fala do ministro no evento deste ano, ela é bastante escandalosa em diversos pontos, e passou batida pela imprensa nacional. Em primeiro lugar, ao falar do esforço do governo brasileiro em elevar a mineração à categoria de atividade essencial para que pudesse continuar operando em plena pandemia, ele desrespeita as centenas de milhares de vítimas da Covid-19 no Brasil, e ignora que a mineração foi a responsável por surtos em Minas Gerais e no Pará – inclusive com riscos para comunidades indígenas próximas às áreas de mineração que foram continuamente expostas ao vírus. Além disso, ao afirmar os esforços do governo para “aumentar o acesso” à mineração em áreas até então restritas, ele inverte a lógica do princípio de precaução com relação a uma atividade como a mineração, que é de alto impacto, alto risco, e que deixa um passivo ambiental por décadas. Não é à toa que há hoje uma série de restrições a essa atividade. Por isso vejo essa declaração com muita preocupação. Ela vai na contramão do que o momento global exige – devido tanto à pandemia quanto às discussões sobre como reduzir nossa pegada ambiental diante das mudanças climáticas.

 

     No entanto, é uma declaração totalmente em linha com a proposta do governo Bolsonaro. Abrir as unidades de conservação e as terras indígenas para o garimpo e a mineração industrial é uma das prioridades do governo desde o primeiro dia, e ele vem atuando em todas as frentes para que isso aconteça. Por um lado, temos os riscos representados por legislações como o PL 191/2020, que retira de forma inconstitucional o direito de veto dos povos indígenas com relação a atividades extrativas em seu território e, por outro, as movimentações do governo federal para alterar e suprimir tudo aquilo que for de sua competência em favor das mineradoras – o que o diretor da Agência Nacional de Mineração - ANM chamou de “guilhotina regulatória”. O Programa Mineração e Desenvolvimento - PMD, lançado por Bolsonaro e Albuquerque, foi, na prática, literalmente ditado por associações representativas do setor mineral.

 

     É impressionante como mesmo com toda a experiência negativa de Belo Monte, o discurso com relação ao projeto Volta Grande, tanto pela Belo Sun como pelo governo do Pará, continua o mesmo - Rosana Miranda.

 

     IHU On-Line - Os pesquisadores continuam denunciando e mostrando os efeitos da obra de Belo Monte não só para os indígenas, como para toda a população de Altamira. Como o projeto Belo Sun poderá piorar ainda mais a realidade local?

 

     Rosana Miranda - Os grandes empreendimentos sempre trazem consigo a promessa de geração de emprego e melhora da qualidade de vida para os municípios. É impressionante como mesmo com toda a experiência negativa de Belo Monte – que não só não resultou em uma melhora nas condições de vida em Altamira como gerou o legado de ser um dos municípios mais violentos do Brasil –, o discurso com relação ao projeto Volta Grande, tanto pela Belo Sun como pelo governo do Pará, continua o mesmo. O próprio diretor de Belo Sun disse isso em entrevista recentemente, sobre como o projeto será um “motor econômico” para a região.

 

     Destruição da vida comunitária.

     O projeto de Belo Sun deve ser instalado na cidade vizinha, Senador José Porfírio (PA), que também fica na Volta Grande do Xingu. As comunidades atingidas ali já denunciaram, em diversas ocasiões, que mesmo com a licença de instalação suspensa a mineradora nunca deixou de trabalhar no local, tendo provocado a evasão de pelo menos metade da população da comunidade da Vila da Ressaca, uma das comunidades mais fortemente atingidas pelo empreendimento, e cuja remoção para outra localidade está nos planos da empresa.

 

     Então você tem aí toda uma desestruturação da vida comunitária, com pessoas ou saindo por conta própria – pelo receio de ficarem e serem removidas à força e sem compensação – ou sendo realocadas para outros locais sem a infraestrutura necessária para recebê-las – algo que aconteceu em Altamira, com impactos até hoje. Você tem o aumento da especulação imobiliária na região, expulsando essas famílias também, sem nenhum plano específico por parte de Belo Sun para mitigar esses impactos. A empresa inclusive é acusada de realizar contratos irregulares de compra de terrenos em áreas de assentamento na Vila da Ressaca, onde também construiu uma sede, tudo isso antes mesmo de realizar o processo de consulta prévia das comunidades. Só mais um capítulo da série de irregularidades que o projeto acumula. Então, mesmo que fosse possível visualizar algum ganho social e econômico para as comunidades como resultado do projeto, a postura da empresa até agora não condiz com uma atuação que leve a isso. O que podemos esperar é a desestruturação de comunidades ribeirinhas, rurais e indígenas, aumento da pobreza e da violência (inclusive violência de gênero), mais problemas de saúde pela contaminação da água e dos peixes, e isso não apenas para os municípios mais próximos.

 

     As comunidades atingidas ali já denunciaram, em diversas ocasiões, que mesmo com a licença de instalação suspensa a mineradora nunca deixou de trabalhar no local, tendo provocado a evasão de pelo menos metade da população da comunidade da Vila da Ressaca - Rosana Miranda.

 

     IHU On-Line - Como tem se dado a exploração mineral ilegal em territórios indígenas? Em que terras existem garimpos e quais são os efeitos da mineração em terras indígenas?

 

     Rosana Miranda - O garimpo em terras indígenas explodiu no último ano, trazendo a ameaça de uma escalada de violência e de problemas para a saúde dos indígenas, além do impacto ambiental. Um estudo lançado recentemente (25/03), feito a partir de imagens de satélite, conduzido pelas organizações Hutukara e Seedume e o Instituto Socioambiental - ISA, mostrou que o garimpo ilegal de ouro na Terra Indígena Yanomami degradou 500 hectares, registrados entre janeiro e dezembro de 2020. Recomendo acompanhar os estudos recentes da Rede Pró-Yanomami e Ye'kwana, do ISA e do Instituto Escolhas, e as comunicações das Associações Yanomami e Munduruku para mais informações sobre o garimpo em terras indígenas.

 

     O garimpo em terras indígenas explodiu no último ano, trazendo a ameaça de uma escalada de violência e de problemas para a saúde dos indígenas, além do impacto ambiental - Rosana Miranda

 

     IHU On-Line - Vários pesquisadores têm defendido outros modelos de desenvolvimento para a Amazônia, a fim de barrar megaempreendimentos e garantir a sustentabilidade social, ambiental e econômica dos povos da floresta. Como você tem refletido sobre essa questão? O que seria um modelo de economia justo, levando em conta as questões ambientais, sociais e culturais da região?

 

     Rosana Miranda - Nós, na Amazon Watch, advogamos por um modelo centrado naquilo que chamamos de soluções lideradas pelos povos indígenas. Ou seja, apoiamos e promovemos soluções alternativas lideradas pelos povos indígenas e comunidades tradicionais às mudanças climáticas, extração de recursos naturais e desenvolvimento industrial.

 

     O conhecimento, as culturas e as práticas tradicionais dos povos indígenas contribuem há milênios para a gestão sustentável e equitativa da Amazônia e de todo o planeta. Isso inclui apoiar iniciativas lideradas por indígenas para gestão e manejo sustentável de recursos florestais, agroecologia, energia solar e captação de água autônomas, além de trabalhar em parceria para fortalecer líderes indígenas, especialmente mulheres. Mas mais que tudo, significa apoiar essas comunidades e estar em solidariedade com elas para que se cumpram seus direitos reconhecidos internacionalmente com relação à soberania, autodeterminação e usufruto do território.

 

     Recentemente, a Organização das Nações Unidas lançou um relatório que compilou mais de 300 estudos que mostram o papel fundamental dos povos indígenas e tradicionais como guardiões das florestas e outros ecossistemas sensíveis, e como a garantia do acesso à terra para essas comunidades pode reduzir as taxas de desmatamento e a perda de biodiversidade, evitando as emissões de CO2, por exemplo. Por essa razão, qualquer modelo de economia justa passa por garantir o direito ao território aos povos indígenas e comunidades tradicionais, não só no Brasil, mas no mundo todo.

 

     Apoiamos e promovemos soluções alternativas lideradas pelos povos indígenas e comunidades tradicionais às mudanças climáticas, extração de recursos naturais e desenvolvimento industrial - Rosana Miranda.

 

     Rosana Miranda - O projeto Volta Grande, da Belo Sun, ainda está em processo de ser viabilizado, inclusive financeiramente. Isso traz à tona um ponto importante que é o papel dos grandes agentes do sistema financeiro internacional no financiamento de grandes obras e das indústrias extrativas como a mineração. Essas empresas não poderiam continuar expandindo a fronteira da exploração mineral na floresta se não fosse pelas instituições que financiam isso. Por isso temos trabalhado na Amazon Watch em campanhas para responsabilizar grandes atores financeiros globais, como a BlackRock, o Citigroup, J.P. Morgan Chase, entre outros.

 

     Os trilhões de dólares que essas instituições administram, que vêm de centenas de milhares de pessoas – sejam clientes de bancos ou investidores individuais –, representam uma ferramenta poderosa de pressão sobre a indústria da mineração, para deixar claro que ela não pode mais negligenciar suas responsabilidades ambientais e sociais. Por isso, precisamos de uma discussão pública mais ampliada sobre Belo Sun, para que atuais e potenciais investidores saibam que esta empresa pode estar promovendo as últimas etapas do ecocídio do rio Xingu, e qualquer um que invista ou apoie esse projeto de qualquer forma é cúmplice nessa destruição.

 

 

 

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ERNANI SERRA