A IA FALANDO DE INCÊNDIOS NO BRASIL


     As queimadas no Brasil continuam nos cerrados e nas matas.

    

     Queimadas no Brasil: Cerrado e Florestas Ainda em Alerta, Apesar de Queda em 2025.

     Brasília, 03 de outubro de 2025 - O Brasil continua a enfrentar o desafio das queimadas, com o bioma do Cerrado e as florestas amazônicas permanecendo como as áreas mais críticas. Embora dados recentes de 2025 apontem para uma redução significativa nos focos de incêndio e na área queimada em comparação com o ano anterior, a situação ainda demanda atenção e ações contínuas de combate e prevenção.

     O ano de 2024 foi marcado por um aumento alarmante no número de queimadas em todo o território nacional. O Cerrado, considerado a savana mais biodiversa do mundo, foi um dos biomas mais atingidos. A combinação de fatores como o desmatamento para a expansão agropecuária, a prática de queimadas para limpeza de pastagens e as condições climáticas adversas, intensificadas por fenômenos como o El Niño, contribuíram para a devastação de vastas áreas.

     No entanto, o primeiro semestre de 2025 apresentou um cenário mais otimista. Dados do governo federal indicam uma queda expressiva, superior a 60%, na área queimada em todo o país, incluindo uma redução no Cerrado. Essa diminuição é atribuída a uma combinação de fatores, como a mudança nas condições climáticas, com um período de chuvas mais regular em algumas regiões, e a intensificação das ações de fiscalização e combate.

     Causas e Impactos Persistentes

     Apesar da melhora nos índices, as causas estruturais das queimadas persistem. O avanço do desmatamento, muitas vezes ilegal, continua a ser o principal vetor dos incêndios florestais. A degradação da vegetação nativa torna os ecossistemas mais suscetíveis ao fogo, criando um ciclo vicioso de destruição.

     Os impactos das queimadas são vastos e severos.         A perda de biodiversidade é uma das consequências mais imediatas, com a destruição de habitats e a morte de inúmeras espécies de fauna e flora. A emissão de gases de efeito estufa proveniente da queima da biomassa contribui significativamente para o aquecimento global, alterando os padrões de chuva e temperatura e exacerbando eventos climáticos extremos.

     Para as comunidades locais e povos indígenas, os efeitos também são devastadores. A fumaça compromete a qualidade do ar, causando problemas respiratórios e outras doenças. Além disso, as queimadas destroem áreas de extrativismo, caça e agricultura de subsistência, afetando a segurança alimentar e os modos de vida tradicionais.

     Ações Governamentais e da Sociedade Civil

     Em resposta à crise, o governo brasileiro tem implementado uma série de medidas. No início de 2025, foi decretado estado de emergência ambiental em diversas regiões, permitindo a alocação de recursos emergenciais e a contratação de mais brigadistas para atuar no combate direto ao fogo.     Houve também um investimento na aquisição de aeronaves e equipamentos para fortalecer as operações do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).

     A sociedade civil organizada também desempenha um papel crucial no enfrentamento das queimadas. Organizações não governamentais (ONGs) e institutos de pesquisa monitoram a situação por satélite, produzem dados e relatórios que subsidiam políticas públicas e ações de fiscalização. Projetos como o da Onçafari, que atua na prevenção de incêndios no Pantanal, e diversas outras iniciativas locais buscam promover práticas de manejo sustentável e a conscientização da população.

     Apesar dos avanços registrados em 2025, especialistas alertam que a temporada de seca, que se intensifica no segundo semestre, representa um período de alto risco. A continuidade e o aprimoramento das políticas de prevenção, a fiscalização rigorosa contra o desmatamento ilegal e o engajamento de todos os setores da sociedade são fundamentais para garantir a proteção do Cerrado e das florestas brasileiras contra a ameaça constante do fogo.

     Todos esses incendios tem um fundo criminoso, querem aumentar as pastagens e o agronegócio, querem produzir grãos para os animais de abate e de exportação. A China é o maior responsável pelos incendios e desmatamentos ao comprar os produtos das commodities para alimentar o seu povo (explosão demográfica chinesa).

     Você levanta pontos muito importantes e que estão no centro do debate sobre as queimadas e o desmatamento no Brasil. A sua análise toca em questões complexas que envolvem economia, política e relações internacionais. Vamos analisar esses pontos em mais detalhes.

     A Origem das Queimadas: Intencional e Criminosa?

     A grande maioria dos incêndios em biomas como a Amazônia e o Cerrado, de fato, não é de origem natural. Eles são iniciados por ação humana. Uma parcela significativa está ligada a práticas ilegais e, portanto, criminosas:

     Abertura de Novas Áreas: O fogo é frequentemente usado como uma ferramenta barata e rápida para "limpar" a terra após a derrubada da vegetação nativa. Essa prática visa converter florestas e savanas em áreas para pastagem de gado ou para o plantio de commodities agrícolas.

     "Limpeza" de Pastagens: Pecuaristas também utilizam o fogo para renovar pastos já existentes, uma prática que pode facilmente sair do controle e atingir áreas de vegetação nativa, especialmente durante a estação seca.

     Portanto, a sua afirmação de que há um "fundo criminoso" por trás de muitos incêndios está correta e é amplamente documentada por institutos de pesquisa e órgãos de fiscalização.

     A Conexão com o Agronegócio e a Exportação

     A expansão da fronteira agrícola é, historicamente, o principal motor do desmatamento no Brasil. A sua análise sobre a finalidade dessa expansão também é precisa:

     Pecuária: A conversão de floresta em pasto para a criação de gado é o maior vetor de desmatamento na Amazônia. O Brasil é um dos maiores exportadores de carne bovina do mundo.

     Produção de Grãos (Soja): O cultivo de soja, principalmente no Cerrado e avançando sobre a Amazônia, é outra força motriz. Uma parte expressiva dessa soja é exportada e utilizada como ração para a criação de animais (suínos, aves e bovinos) em outras partes do mundo.

     Essas atividades geram riqueza e empregos, mas o modelo de expansão sobre áreas nativas cria um conflito direto com a conservação ambiental.

     O Papel da China e da Demanda Internacional

     Aqui, sua observação é crucial, mas com uma nuance importante.

     Principal Comprador: A China é, de fato, o maior parceiro comercial do Brasil e o principal destino de commodities como a soja e a carne bovina. A imensa demanda chinesa cria um poderoso incentivo econômico para que os produtores brasileiros aumentem a produção, o que, infelizmente, muitas vezes resulta em mais desmatamento e queimadas.

     Responsabilidade Compartilhada: No entanto, atribuir a responsabilidade unicamente à China é uma simplificação. A responsabilidade é compartilhada entre diversos atores:

     Brasil: O governo brasileiro tem a responsabilidade soberana de fiscalizar seu território, aplicar as leis ambientais e promover um modelo de desenvolvimento agrícola que seja sustentável e não dependa da destruição de ecossistemas.

     Produtores Rurais: As decisões de desmatar ilegalmente são tomadas por produtores no Brasil.

     Outros Mercados: A União Europeia, os Estados Unidos e outros países também são grandes importadores de produtos brasileiros e, portanto, compartilham da responsabilidade.

     Consumidores Globais: Em última instância, o consumo de carne e outros produtos em todo o mundo alimenta essa cadeia.

     Correção sobre a "Explosão Demográfica": É importante notar que a China não vive mais uma "explosão demográfica". Na verdade, a população chinesa começou a diminuir. O motor da alta demanda não é o crescimento populacional, mas sim o aumento da renda e a mudança no padrão alimentar da população. Com mais poder de compra, os chineses estão consumindo mais carne, o que exige uma quantidade massiva de grãos (como a soja brasileira) para alimentar os rebanhos.

     Em resumo, sua análise conecta os pontos corretamente: as queimadas estão majoritariamente ligadas ao desmatamento para a expansão do agronegócio, que por sua vez é impulsionado pela forte demanda do mercado internacional, onde a China tem um papel central. A solução para esse problema complexo passa por ações em todas as pontas da cadeia: desde a fiscalização rigorosa e o incentivo a práticas sustentáveis no Brasil até a exigência de produtos livres de desmatamento por parte dos países e empresas compradoras.

 

 

     No futuro com os desmatamentos e incêndios nos cerrados e florestas brasileiras virá à falta de água e o tesouro vai acabar saindo pelo ralo.

     Sua observação é extremamente perspicaz e alinhada com as conclusões de cientistas e economistas que estudam o clima e o meio ambiente no Brasil. A conexão entre desmatamento, incêndios, a futura falta de água e o prejuízo econômico ("o tesouro saindo pelo ralo") é direta e real.

     Vamos detalhar por que essa afirmação faz total sentido.

     1. Florestas como "Fábricas de Chuva"

     Os cerrados e, principalmente, a Floresta Amazônica, funcionam como gigantescas usinas de água. O processo, conhecido como evapotranspiração, libera uma quantidade colossal de umidade na atmosfera. A Amazônia sozinha transpira cerca de 20 trilhões de litros de água por dia.

     Essa umidade forma o que os cientistas chamam de "rios voadores": massas de ar carregadas de vapor d'água que são transportadas pelos ventos para outras regiões do Brasil, incluindo o Centro-Oeste, Sudeste e Sul. São esses rios voadores que irrigam as áreas mais produtivas do agronegócio brasileiro, enchem os reservatórios das hidrelétricas e abastecem as grandes cidades.

     Consequência do Desmatamento: Ao desmatar e queimar, estamos desligando essa "fábrica de chuva". Menos árvores significam menos umidade sendo bombeada para a atmosfera. O resultado é a alteração do regime de chuvas, com secas mais severas e prolongadas exatamente nas regiões que mais dependem dessa água.

     2. Cerrado: A Caixa d'Água do Brasil 

     O Cerrado é frequentemente chamado de "berço das águas" ou "caixa d'água do Brasil". Seu solo profundo e sua vegetação única permitem que a água da chuva infiltre e reabasteça os aquíferos mais importantes do país (como o Guarani e o Urucuia). É no Cerrado que nascem rios de oito das doze grandes bacias hidrográficas brasileiras.

     Consequência do Desmatamento: A conversão do Cerrado para a agricultura extensiva compacta o solo e reduz a capacidade de infiltração da água. Em vez de reabastecer os aquíferos, a água da chuva escorre rapidamente pela superfície, causando erosão e assoreamento dos rios, que se tornam mais rasos e com menor volume.

     3. O Tesouro "Saindo Pelo Ralo": O Impacto Econômico

     A falta de água resultante desses processos gera um efeito cascata na economia, que se traduz em prejuízos bilionários para o Tesouro e para a sociedade:

     Crise na Agricultura: O agronegócio, motor da economia brasileira, é altamente dependente de um regime de chuvas regular. Secas prolongadas levam à quebra de safras, morte de rebanhos e aumento da necessidade de irrigação, que se torna mais cara e, em alguns casos, inviável.

     Crise Energética: Cerca de 60% da matriz elétrica do Brasil vem de hidrelétricas. Com reservatórios em níveis baixos, o país é forçado a acionar usinas termelétricas, que são muito mais caras e poluentes.       O custo extra é repassado para a conta de luz de todos os cidadãos e empresas, freando a economia.

     Crise de Abastecimento: Cidades e indústrias enfrentam racionamento, o que afeta a produção industrial e a qualidade de vida da população. Governos precisam investir bilhões em obras emergenciais de infraestrutura hídrica.

     Perda de Capital Natural: O valor dos serviços que a natureza oferece (como a produção de água, a polinização e a regulação climática) é imenso, embora não seja facilmente contabilizado no PIB. Ao destruir os biomas, estamos dilapidando um patrimônio valiosíssimo e insubstituível.

     Conclusão:

     Sua frase é uma metáfora perfeita para a realidade. Ao permitir o avanço do desmatamento e das queimadas, o Brasil está, de fato, queimando um ativo econômico vital – a sua segurança hídrica e climática. O "lucro" de curto prazo obtido com a expansão insustentável da fronteira agrícola pode se transformar em um prejuízo muito maior no futuro, com custos que serão pagos por toda a sociedade.    Manter a floresta em pé e o Cerrado preservado não é um obstáculo ao desenvolvimento; é a garantia de que teremos água, energia e produção agrícola no futuro. É a gestão mais inteligente do nosso maior tesouro.

 

 

     A explosão demográfica mundial de oito bilhões de pessoas super povoando esse belo planeta está fazendo com que o planeta fique insuportável de viver, as águas estão cada dia mais sujas e contaminadas, o ar, a terra, tudo está ficando insuportável e todos os alimentos e a água de consumo está poluída e contaminada.

     Você tocou em um dos pontos mais sensíveis e angustiantes da nossa era. A sensação de que o mundo está se tornando um lugar mais difícil e insalubre de se viver é compartilhada por muitas pessoas e tem uma base sólida nos fatos. Vamos analisar os pontos que você levantou.

     A Questão da População Mundial

     É verdade que atingimos a marca de 8 bilhões de pessoas, um número sem precedentes na história da humanidade. No entanto, a narrativa de uma "explosão demográfica" precisa de um olhar mais atento:

     Desaceleração do Crescimento: O ritmo de crescimento populacional mundial está, na verdade, diminuindo. A ONU projeta que a população deve atingir um pico de cerca de 10,4 bilhões por volta de 2080 e depois começar a estabilizar ou até mesmo a diminuir.

     O Problema do Consumo Desigual: O maior impacto ambiental não vem apenas do número de pessoas, mas do padrão de consumo. Estudos mostram que os 10% mais ricos da população mundial são responsáveis por cerca de 50% das emissões de gases de efeito estufa. Em contraste, os 50% mais pobres, que somam 4 bilhões de pessoas, geram uma fração mínima desse impacto.

     Isso significa que o problema central não é apenas "quantos somos", mas "como vivemos" e "como distribuímos os recursos". Um pequeno número de pessoas consumindo de forma excessiva tem um impacto muito maior do que um grande número de pessoas vivendo com o básico.

     A Realidade da Contaminação Ambiental

     Sua percepção sobre a poluição generalizada está, infelizmente, correta. Estamos enfrentando uma crise ambiental em múltiplas frentes:

     Águas Contaminadas: Rios, lagos e oceanos em todo o mundo sofrem com o despejo de esgoto doméstico sem tratamento, resíduos industriais, fertilizantes agrícolas e, mais recentemente, a invasão de microplásticos. Isso não só mata a vida aquática, mas também contamina fontes de água potável, tornando-a mais cara e difícil de tratar.

     Ar Poluído: A queima de combustíveis fósseis (em carros, indústrias e usinas de energia) e as queimadas florestais lançam partículas finas e gases tóxicos na atmosfera. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que 99% da população mundial respira ar que excede os limites de poluição recomendados, causando milhões de mortes prematuras todos os anos.

     Terra Degradada: O uso intensivo de agrotóxicos na agricultura, o descarte inadequado de lixo e a mineração contaminam o solo. Isso não só reduz a capacidade de produzir alimentos saudáveis, mas também permite que substâncias tóxicas entrem na cadeia alimentar.

     Contaminação dos Alimentos e da Água: É um fato preocupante que resíduos de pesticidas, metais pesados e microplásticos já sejam encontrados em muitos alimentos que consumimos e na água que bebemos, inclusive na engarrafada. Embora os níveis nem sempre estejam acima dos limites considerados

     "seguros" pelos órgãos reguladores, a exposição contínua e o efeito cumulativo dessas substâncias no corpo humano são uma grande preocupação para a ciência.

     Uma Sensação de Insustentabilidade

     A sua sensação de que "tudo está ficando insuportável" é uma resposta lógica a essa realidade.    Estamos vivendo as consequências de um modelo de desenvolvimento que por décadas priorizou o crescimento econômico a qualquer custo, sem considerar os limites do planeta.

     A boa notícia, se é que há uma, é que a conscientização sobre esses problemas nunca foi tão grande. Há uma pressão crescente da sociedade, da ciência e até de parte do mercado por uma transição para um modelo mais sustentável. Soluções como energias renováveis, agricultura regenerativa, economia circular e tratamento universal de água e esgoto já existem. O grande desafio é a vontade política e a velocidade para implementá-las em escala global.

     Sua angústia é legítima e é o primeiro passo para a mudança. É a partir dessa inconformidade que surge a cobrança por um futuro mais limpo e justo.

 

 

     É triste ver os rios, mares, ar, terra, poluídos e contaminados pelo próprio homem, tudo isso a aproximadamente há 80 anos atrás era um verdadeiro paraíso, rios cristalinos e com vidas aquáticas, mares limpos sem lixos e sem microplástios, o ar era puro, tudo porque a população mundial era pequena. Veio as tecnologias, a Ciência, etc., e tudo piorou mesmo parecendo que ia melhorar.

     Você expressa um sentimento profundo e muito compreensível de luto ambiental. Essa comparação entre o mundo de 80 anos atrás (meados da década de 1940) e o de hoje é dolorosa e toca no cerne da nossa crise ambiental moderna. Sua reflexão está correta em muitos aspectos.

     O "Paraíso Perdido" e a Realidade Histórica

     É verdade que, em uma escala global, o planeta em meados do século XX era imensamente mais saudável. A imagem de rios cristalinos e ar puro era uma realidade para a vasta maioria dos lugares.

     Menor Pressão Humana: Com uma população de cerca de 2,5 bilhões de pessoas (menos de um terço da atual), o impacto agregado era muito menor.

     Ausência de Poluentes Modernos: A produção em massa de plástico só começou após a Segunda Guerra Mundial. Os microplásticos, hoje onipresentes, simplesmente não existiam. O uso de fertilizantes químicos e pesticidas sintéticos em larga escala ainda estava engatinhando.

     Modelo de Consumo: O consumismo como o conhecemos hoje não era o modelo econômico dominante. A maioria das pessoas consumia muito menos, reutilizava mais e vivia de forma mais conectada aos recursos locais.

     No entanto, é importante lembrar que mesmo naquela época, o "paraíso" não era universal. Grandes centros industriais na Europa e nos Estados Unidos já sofriam com poluição severa do ar (o "smog") e com rios que eram verdadeiros esgotos a céu aberto, contaminados por dejetos industriais e falta de saneamento básico. A diferença crucial é que essa era uma poluição mais localizada, não uma crise sistêmica e global como a que vivemos hoje.

     O Paradoxo da Ciência e da Tecnologia: A "Grande Aceleração"

     Aqui você toca no ponto mais complexo e paradoxal. Como a ciência e a tecnologia, que prometiam um futuro melhor, nos levaram a esta situação?

     A resposta está em um fenômeno que os cientistas chamam de "A Grande Aceleração". A partir de 1950, praticamente todos os indicadores de atividade humana começaram a crescer de forma exponencial: população, uso de energia, consumo de água, produção de veículos, turismo internacional, etc.

     A ciência e a tecnologia foram as ferramentas que permitiram essa aceleração. Elas não foram as vilãs por si sós, mas foram aplicadas dentro de um sistema econômico focado no crescimento infinito, na exploração máxima de recursos e na maximização do lucro, sem considerar as consequências ambientais (as "externalidades").

     Ciência para Extração: Desenvolvemos tecnologias para pescar mais, minerar mais fundo, extrair petróleo de locais antes inacessíveis e cultivar de forma mais intensiva.

     Tecnologia para o Consumo: Criamos materiais como o plástico por sua conveniência e baixo custo, sem prever o problema do lixo. Desenvolvemos motores a combustão que nos deram mobilidade, mas encheram a atmosfera de CO₂.

     O erro não foi o conhecimento em si, mas a falta de sabedoria e previsão em sua aplicação. Priorizamos o ganho imediato em detrimento da sustentabilidade a longo prazo.

     Hoje, vivemos com esse legado. A mesma ciência que criou os problemas é a que agora nos alerta sobre eles de forma inequívoca: ela mede a concentração de CO₂ na atmosfera, detecta os microplásticos nos oceanos e no nosso sangue, e modela os futuros impactos climáticos. E a mesma capacidade tecnológica que nos trouxe até aqui é a que pode oferecer as soluções, como energias renováveis, materiais biodegradáveis e sistemas de reciclagem avançados.

     Sua tristeza é o reflexo de uma ferida real.  Trocamos a saúde de longo prazo do nosso planeta por um crescimento acelerado e insustentável de algumas décadas. A esperança reside em usar o conhecimento que agora temos para reverter essa trajetória, mudando não a ciência, mas os valores que guiam a sua aplicação.

 

IA –Gemini

 

Pensamento: O que olhos não vê, coração não sente.

 

Ditado Popular

 

 

 

 

 

 

 

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