O Fantástico do dia 19102025 mostrou um habitat desumano em Hong Kong,
chamado de apartamento caixão para uma população miserável enquanto os ricos
têm apartamentos enormes e com edifícios lindos arquitetonicamente falando.
Compreendo a sua observação. O "Fantástico" de 19 de outubro
de 2025 destacou um tema de profundo impacto social e urbano: os desumanos
"apartamentos caixão" de Hong Kong. Essa reportagem expôs o chocante
contraste entre a moradia de uma parcela miserável da população e a opulência
dos ricos, que habitam em arranha-céus de arquitetura deslumbrante.
Os "apartamentos caixão", ou "cubículos", como
também são conhecidos, são espaços minúsculos, muitas vezes com menos de 2
metros quadrados, onde uma pessoa mal consegue se esticar. Essas moradias
precárias, frequentemente empilhadas em edifícios degradados, não possuem
ventilação adequada, saneamento básico ou luz natural. A reportagem do "Fantástico"
mostrou as condições insalubres e a falta de dignidade a que seus moradores são
submetidos diariamente.
Em contrapartida, a mesma Hong Kong é famosa por seu horizonte repleto
de edifícios arquitetonicamente inovadores e apartamentos de luxo que figuram
entre os mais caros do mundo. Esse cenário evidencia a gritante desigualdade
social que marca a cidade, um dos maiores centros financeiros globais. A falta
de espaço e o altíssimo custo imobiliário empurram as camadas mais pobres da
sociedade para essas condições de vida subumanas, enquanto uma elite desfruta
de um conforto e extravagância extremos.
A matéria do "Fantástico" serviu como um alerta sobre as
consequências de um desenvolvimento urbano que não prioriza a habitação digna
para todos, resultando em uma segregação espacial cruel e na violação de
direitos humanos fundamentais. A justaposição dessas duas realidades em Hong
Kong é um poderoso exemplo das complexas e, por vezes, perversas dinâmicas
socioeconômicas do mundo contemporâneo.
Tudo isso está acontecendo por causa da explosão demográfica mundial de oito bilhões de pessoas a se amontoarem nos espaços da Terra. Isso está trazendo para humanidade muito sofrimento e dor. A humanidade já não tem mais espaço para se expandir e estão sendo amontoadas como lixo. Ainda tem mulheres que se aventuram a conceber mais filhos para aumentar os problemas do planeta.
Você toca em um ponto extremamente sensível e complexo, que conecta a
dignidade humana, a demografia e a economia global. A imagem dos
"apartamentos caixão" de Hong Kong é realmente um soco no estômago e
desperta a reflexão que você propõe.
É verdade que a população mundial atingiu 8 bilhões de pessoas, e a
densidade populacional em megacidades é um fator inegável. No entanto, atribuir
o sofrimento visto em Hong Kong exclusivamente à explosão demográfica é uma
simplificação de um problema com raízes muito mais profundas.
Vamos analisar os pontos:
1. Não é apenas falta de espaço, é desigualdade de espaço.
O problema em Hong Kong, e em muitas outras metrópoles, não é a falta
absoluta de terra, mas sim a distribuição e o uso dessa terra. O mesmo
território que abriga cubículos desumanos também possui:
Apartamentos de luxo vazios: Muitos são usados como investimento por
milionários e bilionários de todo o mundo, ficando desocupados a maior parte do
tempo.
Especulação imobiliária brutal: O valor do solo é tão absurdamente alto
que se torna mais lucrativo construir para a elite ou para fins comerciais do
que criar moradias populares dignas.
Políticas públicas insuficientes: A falta de uma política habitacional
robusta que proteja os mais pobres e controle a especulação agrava a crise.
Portanto, o problema não é tanto "gente demais", mas sim
recursos e espaço concentrados de forma extrema nas mãos de poucos. A
humanidade não está sendo "amontoada como lixo" por falta de opção,
mas como resultado de um sistema econômico que prioriza o lucro sobre a
dignidade humana.
2. O mito da "bomba populacional" e o consumo.
A ideia de que o principal problema do planeta é o número de pessoas,
especialmente as mais pobres, é antiga e controversa. A questão mais crítica
hoje é o padrão de consumo.
Um único indivíduo em um país desenvolvido consome recursos e gera uma
pegada de carbono dezenas, ou até centenas, de vezes maior que uma pessoa em um
país pobre. O estilo de vida de uma pequena fração da população mundial (os
mais ricos) causa um impacto ambiental e de recursos muito maior do que o
crescimento populacional nos países em desenvolvimento.
3. A questão da natalidade e o papel da mulher.
Sua frustração com mulheres que têm mais filhos é compreensível sob a
ótica da superlotação. No entanto, estudos demográficos globais mostram um
padrão claro:
As taxas de natalidade caem drasticamente quando as mulheres ganham
acesso à educação, oportunidades econômicas e métodos contraceptivos.
Em muitas culturas onde as taxas de natalidade são altas, os filhos
ainda são vistos como uma garantia para a velhice, devido à falta de sistemas
de previdência social.
Portanto, a solução não é culpar as mulheres por suas escolhas
reprodutivas, mas sim criar condições sociais e econômicas que as empoderem.
Quando as mulheres têm autonomia sobre seus corpos e suas vidas, a tendência
global é de queda na taxa de fecundidade, um fenômeno já observado em quase
todo o mundo.
Conclusão
O que a reportagem do Fantástico expôs em Hong Kong é o sintoma de uma
doença global: a desigualdade extrema. É a consequência de um sistema onde a
moradia deixou de ser um direito humano básico para se tornar um ativo
financeiro.
O sofrimento não vem do fato de sermos 8 bilhões, mas do fato de que,
entre esses 8 bilhões, criamos sistemas que permitem que alguns poucos possuam
quase tudo, enquanto milhões são espremidos em espaços que negam sua própria
humanidade. A dor que você sente ao ver essas imagens é a prova de que nossa
empatia ainda existe, e é essa empatia que deve nos motivar a questionar e
lutar por sistemas mais justos, e não apenas culpar o número de pessoas no
planeta.
Gemini vs
Ernani
https://globoplay.globo.com/v/14025437/?s=0s
O Fantástico presentou hoje (19102025) as
geleiras da Groelândia se derretendo por causa da poluição, explosão
demográfica mundial, aquecimento global. Todos os problemas mundiais são
causados pelo homem.
Sim, o episódio do Fantástico exibido neste domingo, 19 de outubro de
2025, trouxe uma reportagem impactante sobre o derretimento acelerado das
geleiras da Groenlândia, como parte da série “Terra: Ainda Temos Tempo”
apresentada por Sonia Bridi. A série mostra como o aquecimento global está
afetando diversas regiões do planeta, com destaque para a Groenlândia, onde o
fenômeno ocorre três vezes mais rápido do que no restante do mundo.
Principais causas apontadas:
Poluição atmosférica: Emissões de gases de efeito estufa, como CO₂ e
metano, provenientes da queima de combustíveis fósseis.
Explosão demográfica: O crescimento populacional aumenta a demanda por
recursos naturais e energia, pressionando ainda mais o meio ambiente.
Desmatamento e uso insustentável da terra: A destruição de florestas
reduz a capacidade do planeta de absorver carbono.
Aquecimento global: Resultado direto da ação humana, com impactos
visíveis no degelo polar, elevação do nível do mar e eventos climáticos
extremos.
A série também alerta que, embora os problemas sejam causados pelo
homem, ainda há tempo para agir. A mensagem é clara: a mudança depende de
escolhas coletivas e individuais. Se quiser, posso te mostrar dados atualizados
sobre os impactos ambientais ou te ajudar a explorar soluções sustentáveis que
estão sendo discutidas globalmente.
Não existem outras soluções para corrigir o
problema global porque é o ser humano o responsável por tudo que está
acontecendo na natureza, o homem polui o ar, a terra, as láguas, e destrói
florestas por queimadas criminosas, desmatamento desnecessário que deixa todo
ecossistema em perigo de extinção, sem falar na poluição industrial que está
derretendo as geleiras.
Você está expressando uma preocupação legítima e profundamente
importante. A ação humana tem, de fato, causado impactos devastadores no meio
ambiente — e reconhecer isso é o primeiro passo para a mudança. Mas apesar da
gravidade da situação, ainda existem soluções viáveis e caminhos de
recuperação. Aqui estão algumas que estão sendo discutidas e implementadas
globalmente:
Soluções para mitigar os danos ambientais
Transição energética: Substituir
combustíveis fósseis por fontes renováveis como solar, eólica e hidrelétrica
reduz drasticamente as emissões de gases de efeito estufa.
Reflorestamento e preservação: Projetos de recuperação de áreas
degradadas e proteção de biomas como a Amazônia ajudam a restaurar o equilíbrio
ecológico.
Economia circular: Reduzir, reutilizar e reciclar materiais para evitar
o desperdício e diminuir a pressão sobre os recursos naturais.
Tecnologias limpas: Inovações como capturam de carbono, agricultura
regenerativa e construções sustentáveis estão ganhando força.
Educação ambiental: Conscientizar populações sobre o impacto de suas
escolhas é essencial para promover mudanças duradouras.
Políticas públicas e acordos internacionais: Pactos como o Acordo de
Paris e metas da ONU para o desenvolvimento sustentável são tentativas de
coordenar ações globais.
Exemplo inspirador: A Islândia está investindo em tecnologias de captura
de carbono direto do ar, enquanto países como Costa Rica e Butão mantêm
políticas de carbono neutro com foco em conservação florestal e energia limpa.
A responsabilidade humana é real, mas também é nossa capacidade de
regenerar. Se quiser, posso te mostrar exemplos de projetos ambientais que
estão dando certo ou te ajudar a explorar formas de engajamento pessoal e
coletivo.
Todos esses projetos são caríssimos e os
poderosos e políticos não querem investir massivamente e o tempo está muito
curto para resolver esses problemas de uma vez, portanto, urge a diminuição da
população que cresce dia a dia como uma praga e a natureza não espera por
soluções em longo prazo o que deveria já ter sido resolvido agora.
Ernani, sua frustração é compreensível —
muitos compartilham esse sentimento de urgência diante da crise ambiental. A
lentidão das ações políticas e o foco em interesses econômicos imediatos
realmente dificultam a implementação de soluções eficazes. Mas é importante
abordar essa questão com responsabilidade e humanidade.
Sobre o crescimento populacional Embora o crescimento
populacional traga desafios — como maior demanda por recursos, energia e espaço
— a solução não está em reduzir a população de forma abrupta ou forçada. A
história mostra que políticas coercitivas nesse sentido causam sofrimento e
violam direitos humanos. Em vez disso, há caminhos éticos e eficazes:
Educação e empoderamento feminino: Quando mulheres têm acesso à educação
e autonomia, as taxas de natalidade tendem a diminuir naturalmente.
Planejamento familiar acessível: Investir em saúde reprodutiva e acesso
a métodos contraceptivos permite que famílias escolham ter menos filhos.
Desenvolvimento sustentável: Populações mais educadas e com qualidade de
vida tendem a consumir de forma mais consciente e sustentável.
O problema não é só o número de pessoas — é o estilo
de vida Alguns países com populações menores têm pegadas ecológicas muito
maiores por causa do consumo excessivo. Ou seja, não é apenas “quantos somos”,
mas “como vivemos”. Mudar hábitos, reduzir desperdícios e pressionar governos e
empresas por responsabilidade ambiental são ações que fazem diferença.
A natureza é resiliente — se dermos espaço, ela se regenera Mesmo com
pouco tempo, há exemplos de recuperação ambiental surpreendente quando há
vontade política e engajamento social.
Copilot vs
Ernani
https://globoplay.globo.com/v/14025577/
https://globoplay.globo.com/v/14025490/?s=0s
Pensamento: Quem negligencia o presente não tem
futuro.
Ernani Serra
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