O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, não venceu o Prêmio Nobel
da Paz de 2025, apesar de ter feito uma campanha pública intensa pela honraria.
O prêmio, anunciado nesta sexta-feira (10) em Oslo, na Noruega, foi concedido à
líder da oposição venezuelana María Corina Machado, reconhecida por sua
oposição ao regime de Nicolás Maduro.
A derrota, no entanto, não encerra as ambições de Trump. O ex-presidente
já foi formalmente indicado ao Nobel da Paz de 2026 por países como Israel,
Camboja e Paquistão, segundo informações oficiais do comitê.
Em setembro, durante uma reunião com a cúpula militar norte-americana,
Trump afirmou que seria “um insulto para o país” se não recebesse o prêmio. No mesmo mês, ao discursar na Assembleia
Geral da ONU, ele voltou a mencionar a premiação, dizendo ter “encerrado sete guerras”
— declaração contestada por especialistas.
“Todos dizem que eu deveria ganhar o Nobel da Paz por cada uma dessas
conquistas. O que me importa não é ganhar prêmios, é salvar vidas”, afirmou o
presidente durante o discurso.
Comitê reage: “Laureados são repletos de coragem e integridade”
Durante a coletiva de imprensa em Oslo, o Comitê Norueguês do Nobel foi
questionado sobre as declarações e a campanha pública de Trump. Sem citar
nomes, o porta-voz destacou que a decisão do grupo não sofre influência de
pressões políticas ou midiáticas.
“Em toda a longa história do Prêmio Nobel da Paz, já vimos todos os
tipos de campanhas. Recebemos milhares de cartas dizendo quem deveria ganhar,
mas nossas decisões se baseiam apenas no testamento de Alfred Nobel”, declarou.
“A sala onde nos reunimos é repleta de retratos de laureados — uma sala
cercada de coragem e integridade.”
O comitê, formado por cinco membros, trabalha em reuniões trancadas em
Oslo para evitar influências externas. O vice-presidente, Asle Toje, já havia
declarado anteriormente que “campanhas de influência costumam ter efeito
negativo” nas deliberações.
“Alguns candidatos pressionam muito, e não gostamos disso”, afirmou
Toje, em referência indireta a Trump.
“Não é o perfil de um presidente pacífico”
De acordo com o testamento de Alfred Nobel, o prêmio deve ser concedido
à pessoa “que mais, ou melhor, fez para promover a amizade entre as nações”. Em
2025, 338 indicações foram registradas — 244 pessoas e 94 organizações, o maior
número desde 2016. A lista completa é mantida em sigilo por 50 anos.
Para Nina Graeger, diretora do Instituto de Pesquisa da Paz de Oslo, o
perfil de Trump diverge do espírito do prêmio.
“Ele retirou os EUA da Organização Mundial da Saúde e do Acordo de Paris
sobre o clima, além de iniciar uma guerra comercial contra antigos aliados”,
afirmou à Reuters. “Não é exatamente isso que esperamos de um presidente
pacífico ou de alguém comprometido com a promoção da paz.”
Ainda assim, Graeger reconhece que o republicano pode ganhar força na
disputa de 2026 caso consiga mediar um cessar-fogo duradouro na Faixa de Gaza e
contribuir para o fim da guerra na Ucrânia.
Campanha pode atrapalhar
A campanha pública de Trump pelo Nobel — que inclui publicações em redes
sociais e compartilhamento de artigos defendendo sua indicação — pode, paradoxalmente,
reduzir suas chances.
O Comitê reforçou que a escolha de María Corina Machado reflete o tipo
de atuação que o prêmio busca enaltecer: “coragem, integridade e compromisso
com a paz e os direitos humanos”.
“O comitê se guia por esses valores, não por campanhas de autopromoção”,
concluiu o porta-voz.
Sobre o prêmio
338 indicações em 2025 (244 pessoas e 94 organizações);
A lista de indicados é sigilosa por 50 anos;
O vencedor recebe medalha, diploma e prêmio equivalente a R$ 6,3
milhões.
MSN
Comentário:
Donald Trump tem poucas chances de conseguir o seu intento de receber a
honraria do Nobel da Paz de acordo com o exposto acima pelo MSN.
Trump é muito vaidoso e quer a todo custo o prêmio do Nobel e está
lutando pelo encerramento das guerras do Oriente Médio e da Ucrânia.
Essas duas guerras podem fazer uma pausa mais depois voltam à
carnificina.
Benjamin Netanyahu não vai entregar a região da Palestina principalmente
a Faixa de Gaza que garante a extensão de seu território e a segurança do seu
povo. Não acredito que o Hamas entregue as suas armas sem exigências maiores. A
guerra vai continuar.
Vladimir Putin também não quer acabar com a guerra na Ucrânia porque tem
a ambição-patriótica de conquistar o que já foi da antiga URSS e hoje é a
Rússia e também, porque havia uma propaganda entre a população ucraniana de
entregar o seu território ao Ocidente, ou seja, a OTAN. A Rússia quer distância
com a OTAN e quer um território mais extenso para defesa da Capital.
A OTAN e os EUA quer cercar todos os seus inimigos e ter todos ao seu alcance
bélico. Os EUA deram ao Paquistão e a Índia o poder das armas nucleares para manter
essas armas próximas da China. No caso de uma guerra nuclear os EUA e a Europa
quer acabar com o inimigo antes que o inimigo acabe com os EUA e a Europa e,
possa interceptar as ogivas nucleares que vão demorar a chegar aos alvos nos
EUA e na Europa, portanto o Ocidente tem a vantagem de exterminar o inimigo por
estar próximo territorialmente antes que o inimigo possa alcançar os alvos no
Ocidente.
Ernani Serra
https://averdadenainternet.blogspot.com/search?q=Premio+Nobel+da+Paz
Pensamento: Uma III Guerra Mundial Nuclear
é o princípio, meio e fim da humanidade.
Ernani Serra
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