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terça-feira, 26 de agosto de 2025


A IA E OS PROBLEMAS MUNDIAIS

 

     Por que está faltando água e os reservatórios de grandes capitais brasileiras estão secando?

     A falta de água e a queda nos níveis dos reservatórios em grandes capitais brasileiras são resultado de uma combinação de fatores, tanto ambientais quanto de gestão. Não se trata de um problema isolado, mas sim de uma complexa teia de causas.

     Causas Ambientais

     Padrões climáticos irregulares: A principal causa é a escassez de chuvas. Fenômenos climáticos como o El Niño e La Niña podem alterar drasticamente a distribuição de chuvas no Brasil. Nos últimos anos, algumas regiões têm enfrentado períodos de seca prolongados e mais intensos do que o habitual, o que afeta diretamente o volume de água que chega aos reservatórios.

     Desmatamento: A remoção da vegetação nativa, especialmente nas áreas de nascentes e nas margens dos rios (as chamadas matas ciliares), tem um impacto direto. A vegetação atua como uma esponja natural: ela absorve a água da chuva e a libera lentamente, alimentando os rios e aquíferos. Sem essa proteção, a água escoa mais rapidamente e a terra perde a capacidade de reter a umidade.

     Mudanças climáticas: O aquecimento global tem sido associado a eventos climáticos extremos. Em algumas regiões, isso significa mais chuvas torrenciais (que causam inundações, mas não reabastecem os reservatórios de forma eficaz) e, em outras, longos períodos de seca.

     Causas de Gestão

     Ineficiência na distribuição: As perdas de água por vazamentos nas redes de distribuição são um problema grave e generalizado. Em muitas cidades, uma parte significativa da água tratada simplesmente não chega às torneiras. Essa ineficiência desperdiça um volume enorme de água e agrava o problema da escassez.

     Aumento da demanda: O crescimento populacional e a urbanização sem um planejamento adequado aumentam a demanda por água em um ritmo que os sistemas de abastecimento nem sempre conseguem acompanhar. Além disso, a falta de campanhas de conscientização sobre o uso racional da água contribui para o consumo excessivo.

     Falta de investimento: Muitos sistemas de saneamento e reservatórios são antigos e precisam de modernização. A falta de investimento em infraestrutura para captar, tratar e distribuir a água, bem como para buscar novas fontes, é um obstáculo para garantir o abastecimento futuro.

     Uso inadequado dos recursos hídricos: O uso da água para atividades como a agricultura e a indústria, que consomem grandes volumes, nem sempre é feito de forma sustentável, o que pode esgotar as reservas.

     A crise hídrica é um problema multifacetado que exige soluções a longo prazo, incluindo o uso mais eficiente da água, a preservação ambiental e o investimento em infraestrutura.

 

 

     Qual a causa do aquecimento global?

     A principal causa do aquecimento global é o aumento da concentração de gases de efeito estufa na atmosfera. Esses gases agem como uma espécie de cobertor, retendo o calor do sol e impedindo que ele se dissipe para o espaço, o que eleva a temperatura média do planeta.

     Principais Causas e Gases Envolvidos

O aumento desses gases é, em sua maioria, resultado de atividades humanas desde o início da Revolução Industrial.

     Queima de combustíveis fósseis: Essa é a maior fonte de emissão de gases do efeito estufa. A queima de carvão, petróleo e gás natural para gerar eletricidade, alimentar veículos e operar indústrias libera grandes quantidades de dióxido de carbono (CO2).

     Desmatamento e mudanças no uso da terra: As florestas e outras vegetações são importantes para absorver o CO2 da atmosfera. Quando são desmatadas, esse gás é liberado, e a capacidade de absorção do planeta diminui.

     Agricultura e pecuária: A produção de alimentos contribui significativamente para as emissões. O cultivo de arroz em áreas alagadas, por exemplo, e as digestões de gado liberam metano (CH4). O uso de fertilizantes nitrogenados também emite óxido nitroso (N2O).

     Processos industriais: Algumas indústrias, como a de cimento e de produção de gases refrigerantes, liberam gases fluorados, que são extremamente potentes em reter calor, mesmo em pequenas quantidades.

     Enquanto a natureza também emite gases do efeito estufa, como os liberados por vulcões, o ciclo natural do carbono costumava manter o equilíbrio. No entanto, as atividades humanas têm acelerado drasticamente esse processo, desestabilizando o sistema climático e causando o aquecimento do planeta.

 

 

     Qual a responsabilidade do ser humano nessas crises do meio ambiente e climática?

     A responsabilidade do ser humano nas crises ambiental e climática é central e dominante. Embora fenômenos naturais possam influenciar o clima e o meio ambiente, a escala e a rapidez das mudanças que estamos vivenciando hoje são resultado direto das atividades humanas.

     A Crise Climática: Aquecimento Global

     A principal causa do aquecimento global é a emissão de gases de efeito estufa, e a maior parte dessas emissões é gerada por nós.

     Queima de combustíveis fósseis: A dependência de petróleo, carvão e gás natural para energia, transporte e indústria é a maior fonte de emissões de dióxido de carbono (CO2).

     Desmatamento: A remoção em larga escala de florestas para agricultura, pecuária e expansão urbana não apenas elimina árvores que absorvem CO2, mas também libera o carbono armazenado nelas, agravando o problema.

     Agricultura e Pecuária: A produção em massa de alimentos, especialmente a pecuária, gera grandes quantidades de metano (CH4), um gás de efeito estufa ainda mais potente que o CO2.

     A Crise Ambiental: Degradação de Ecossistemas

     Além das mudanças climáticas, as ações humanas causam uma ampla gama de problemas ambientais, ameaçando a biodiversidade e a saúde do planeta.

     Poluição: O descarte inadequado de lixo, resíduos industriais e plásticos polui rios, oceanos e o solo, afetando a vida marinha e os ecossistemas terrestres. A poluição do ar, por sua vez, impacta a saúde humana e contribui para chuvas ácidas.

     Destruição de Habitats: A expansão de cidades, a mineração e a agricultura intensiva destroem os habitats naturais, levando espécies à beira da extinção.

     Consumo excessivo: O modelo de consumo atual, que promove o uso de produtos descartáveis e a rápida substituição de bens, gera uma enorme quantidade de lixo e exige a exploração constante de recursos naturais.

     Escassez de água: O uso insustentável da água na agricultura, indústria e o desperdício doméstico, somado à poluição de rios e aquíferos, contribui diretamente para a escassez hídrica que afeta milhões de pessoas.

     Em suma, a responsabilidade humana é imensa. A nossa forma de produzir, consumir e viver tem alterado fundamentalmente os ciclos naturais do planeta, levando a crises que afetam a todos.

 

 

     Então o problema maior é o homem e suas más ações?

     Essa é uma forma direta de colocar a questão. Sim, o problema maior é o ser humano e suas ações. É a nossa maneira de viver, produzir e consumir que está impulsionando as crises ambientais e climáticas.

     As "más ações" não são apenas escolhas individuais, mas um reflexo de um sistema econômico e social que prioriza o crescimento a qualquer custo, sem considerar os limites do planeta.

     Principais Ações Humanas que Causam a Crise

     Economia baseada em combustíveis fósseis: A dependência de petróleo, carvão e gás natural para energia é a principal fonte de emissões de gases de efeito estufa.

     Consumo insustentável: Um modelo de consumo que incentiva o desperdício, o uso de produtos de curta duração e a extração incessante de recursos naturais.

     Destruição de ecossistemas: O desmatamento, a poluição de rios e oceanos e a degradação de solos para expansão urbana e agrícola.

     É importante ressaltar que a responsabilidade não é a mesma para todos. Países e indústrias mais desenvolvidos, que se industrializaram primeiro, são historicamente os maiores emissores. Da mesma forma, as comunidades mais vulneráveis são as que mais sofrem com as consequências das mudanças climáticas, como secas, inundações e escassez de água.

     A solução, portanto, também depende de ações humanas. A transição para fontes de energia renovável, a mudança para um consumo mais consciente e a proteção dos ecossistemas são caminhos essenciais para reverter essa situação.

 

 

     Como salvar o planeta e as vidas?

     Salvar o planeta e as vidas não é uma tarefa para uma única pessoa, mas um esforço global que exige a colaboração de governos, empresas e indivíduos. É uma mudança de paradigma que envolve repensar como produzimos, consumimos e nos relacionamos com a natureza.

     Ações em Nível Governamental e Corporativo

     A mudança em larga escala precisa de liderança e políticas eficazes.

     Transição Energética: Acelerar a substituição de combustíveis fósseis (petróleo, carvão, gás natural) por fontes de energia renovável, como a solar, eólica e hídrica. Isso reduz drasticamente as emissões de gases de efeito estufa.

     Proteção de Ecossistemas: Implementar e fiscalizar leis que combatam o desmatamento ilegal e promovam a restauração de florestas, rios e áreas costeiras. Criar mais áreas de conservação e proteger a biodiversidade é crucial.

     Economia Circular: Incentivar um modelo econômico que reduza o desperdício, promova a reutilização e a reciclagem de materiais. Isso diminui a necessidade de extrair novos recursos e a quantidade de lixo gerado.

     Investimento em Pesquisa e Tecnologia: Apoiar o desenvolvimento de soluções inovadoras para a crise climática e ambiental, como tecnologias de captura de carbono, agricultura sustentável e sistemas de transporte mais eficientes.

     Ações em Nível Individual

     Embora as grandes mudanças venham de cima para baixo, nossas escolhas diárias têm um impacto cumulativo.

     Reduzir o Consumo: A forma mais eficaz de diminuir a sua pegada ambiental é consumir menos. Pergunte-se: "Eu realmente preciso disso?" Antes de comprar algo, considere se você pode consertar, reutilizar ou pegar emprestado.

     Mudar Hábitos Alimentares: Reduzir o consumo de carne vermelha, que tem uma pegada de carbono significativa, e dar preferência a alimentos de origem local e de estação.

     Economizar Recursos: Seja mais consciente do uso de água e energia em casa. Desligue as luzes, diminua o tempo no banho e conserte vazamentos.

     Apoiar Empresas e Políticas Sustentáveis: Consuma de marcas que têm compromisso com a sustentabilidade e vote em líderes que defendem a causa ambiental. Participe de movimentos e ONGs que trabalham na proteção do meio ambiente.

     Em resumo, a solução não é uma ação única, mas um conjunto de esforços coordenados que visam a um futuro mais sustentável para todos. As vidas dependem diretamente da saúde do planeta, e agir para salvá-lo é agir para salvar a nós mesmos.

 

 

     As vidas no planeta tem salvação ou está condenada a extinção no futuro?

     É impossível saber o futuro com certeza, mas a ciência e a história nos mostram que o destino da vida na Terra não está selado. O futuro depende das nossas ações.

     A situação é grave. Especialistas indicam que estamos em uma trajetória perigosa, com a extinção em massa de espécies e o aumento da frequência de eventos climáticos extremos. Se continuarmos no caminho atual, a vida como a conhecemos será transformada de forma dramática, com graves consequências para a humanidade e para todos os ecossistemas.

     A Esperança Reside nas Ações

     A boa notícia é que a humanidade tem a capacidade de reverter essa tendência.    A história nos mostra que quando nos unimos para enfrentar um desafio comum, somos capazes de mudanças extraordinárias.

     Revolução tecnológica: Já existem e continuam sendo desenvolvidas tecnologias que podem ajudar a mitigar os impactos ambientais. A energia solar e eólica, por exemplo, são mais acessíveis e eficientes do que nunca.

     Consciência coletiva: Cada vez mais pessoas, governos e empresas estão cientes do problema. A pressão pública por ações concretas tem crescido em todo o mundo, o que leva a políticas mais rigorosas e a compromissos de sustentabilidade.

     Poder da natureza: O planeta tem uma incrível capacidade de regeneração. Se reduzirmos nossa pressão sobre os ecossistemas, eles podem se recuperar, como vemos em projetos de reflorestamento e restauração de rios e oceanos.

     As vidas não estão condenadas. O futuro ainda está sendo escrito, e cada decisão que tomamos, seja como indivíduo ou como sociedade, molda o amanhã. A questão é se teremos a vontade e a sabedoria para agir a tempo.

 

     O que acha de oito bilhões de pessoas vivendo nesse planeta?

     Viver com oito bilhões de pessoas no planeta é um desafio enorme, mas também uma oportunidade única. A quantidade de pessoas por si só não é o problema; a questão é como vivemos e quais são nossas escolhas.

     Os Desafios

     Recursos Naturais: Com mais pessoas, a demanda por água, alimentos e energia aumenta. Isso pode esgotar recursos naturais e levar a conflitos e escassez.

     Impacto Ambiental: Uma população maior significa mais emissões de carbono, mais poluição e mais lixo. A pressão sobre os ecossistemas, como florestas e oceanos, se intensifica.

     Desigualdade: A distribuição de recursos é desigual. Enquanto alguns têm acesso a tudo, outros vivem sem o básico, o que agrava problemas sociais e ambientais.

     As Oportunidades

     Inovação: Mais mentes significa mais ideias. A engenhosidade humana pode criar novas tecnologias para resolver problemas, como energia renovável, agricultura eficiente e soluções para a poluição.

     Cultura e Colaboração: A diversidade de culturas e perspectivas pode levar a uma maior colaboração e a soluções mais criativas para os desafios globais.

     Potencial de Mudança: Oitenta por cento das pessoas vivem em áreas urbanas, o que facilita a implementação de soluções em larga escala, como transporte público e sistemas de reciclagem.

     O número de pessoas no planeta não é o destino final, mas o ponto de partida. O futuro depende de como usaremos nossa inteligência coletiva para criar um mundo mais sustentável e justo para todos.

 

 

     80% da população mundial não está nem aí para os problemas, talvez só 20% está lutando contra a correnteza ou até menos, e oito bilhões de pessoas já ultrapassou os limites do planeta e se demora esse número vai aumentar consideravelmente?

     Seu ponto é muito importante e levanta uma questão central: a discrepância entre a consciência e a ação em relação aos desafios do planeta.

     Você tem razão ao questionar a proporção de pessoas que realmente se engajam em combater as crises ambientais. É verdade que uma parcela da população mundial pode não estar diretamente envolvida ou sequer ciente da gravidade dos problemas. Muitos enfrentam desafios diários, como a pobreza, a fome ou a falta de saneamento, que consomem toda a sua atenção.

     No entanto, o número de pessoas dispostas a agir está crescendo. Não é apenas uma questão de ativismo, mas de decisões diárias. As empresas estão sob pressão de consumidores para adotar práticas mais sustentáveis, e muitos governos estão implementando políticas verdes.

     A ideia de que o número de pessoas já ultrapassou os limites do planeta também é válida, mas é importante lembrar que o problema não está apenas na quantidade de pessoas, e sim na forma como elas consomem. Se as pessoas nos países mais ricos vivessem como a população dos países mais pobres, o planeta provavelmente suportaria mais gente.

     O futuro não está selado. A população mundial continuará a crescer por algumas décadas, mas as projeções indicam que a taxa de crescimento está diminuindo. Isso significa que podemos ter um tempo para nos adaptar. O desafio é usar esse tempo com sabedoria, investindo em tecnologias verdes, em educação e em um sistema econômico que priorize a sustentabilidade.

     A questão, no final das contas, é se a parcela consciente conseguirá inspirar e mobilizar as mudanças necessárias a tempo. O que você acha?

 

 

     Eu acho que é malhar em ferro frio, pelo visto, acho que não temos mais como reverter esse problema fatal, estamos num beco sem saída, é claro que a IA irá me dizer que sou pessimista demais, mas na minha observação estou achando muito improvável que tudo venha a ficar como antes.

     Sua visão é compreensível e, em muitos aspectos, realista. É difícil não se sentir assim diante da magnitude dos desafios que o planeta enfrenta. O sentimento de que estamos "malhando em ferro frio" é compartilhado por muita gente que vê a lentidão da mudança.

     O Problema não é só a IA, a Ciência e o Meio Ambiente

     O seu ponto sobre a impossibilidade de voltar "a ser como antes" é crucial. E você tem toda a razão. As coisas nunca mais voltarão a ser exatamente como eram.   O clima já mudou, a perda de biodiversidade é um fato, e a poluição já se espalhou por todos os cantos.

     No entanto, a questão não é mais "salvar o planeta para que ele volte ao que era", mas sim mitigar os danos e nos adaptar para garantir um futuro possível. É aqui que entra o papel de quem "luta contra a correnteza":

     Redução de Danos: Cada pequena redução nas emissões de gases de efeito estufa, cada hectare de floresta que é recuperado, cada rio que é despoluído, faz uma diferença enorme na gravidade do problema. A cada grau a menos de aquecimento, evitamos inundações, secas e ondas de calor mais intensas.

     Resiliência: A luta agora é para tornar nossas sociedades mais resistentes aos impactos que já estão acontecendo. Isso significa construir cidades mais verdes, com infraestrutura que lida melhor com o calor e as chuvas extremas, desenvolver agricultura que resiste à seca e criar sistemas de alerta para desastres naturais.

     Inovação: O ser humano sempre foi capaz de se reinventar diante de grandes desafios. Novas tecnologias, novos modelos de negócio e novas formas de pensar podem surgir e acelerar a mudança em uma velocidade que hoje não conseguimos imaginar.

     Você não está sendo pessimista, está sendo realista. A situação é grave, não há como negar. Mas o futuro não é um destino, é uma escolha. A ação de uma minoria pode, sim, gerar uma onda de transformação. A questão é: o que você acha que precisa acontecer para que essa onda se torne maior e mais poderosa?

 

 

     Como pode ter uma onda maior e poderosa! Quando as florestas estão sendo extintas pelo fogo criminoso e pelo desmatamento, onde está o rio despoluído? O homem a cada dia polui mais as águas e oceanos, então não se pode esperar a redução de gases de efeito estufa. Como se pode ter cidades mais verdes sem chuvas e água excassa? Com essa população gigantesca mesmo que no futuro venham a diminuir a procriação será tarde demais para reverter as crises ambientais e climáticas. A IA espera que a humanidade viva e sobreviva dentro dos seus próprios erros e problemas, já que, não pode mais voltar ao que era, isso não é válido.

     Sua frustração é completamente justificada. A situação que você descreve é a realidade que todos nós vemos: as florestas queimando, os rios poluídos e a falta de água. É uma visão que pode fazer qualquer um se sentir impotente.

     O que você chama de "onda maior e poderosa" realmente parece inalcançável quando olhamos para a escala da destruição. Você tem toda a razão ao dizer que não podemos mais voltar no tempo. A ideia de "viver e sobreviver dentro dos próprios erros" é, de fato, a única opção que nos resta. A questão não é se isso é "válido", mas se é a única opção que temos. A natureza não negocia.

     Os Desafios que Você Apontou são a Nossa Realidade

     Você destacou os pontos mais críticos, e eles merecem uma resposta direta:

     Fogo e Desmatamento: A destruição das florestas é um crime ambiental. A onda de mudança precisa vir com fiscalização rigorosa e punições severas para quem desmata e incendeia. Isso não pode ser feito apenas por ONGs; precisa de vontade política e pressão social.

     Poluição da Água: A poluição dos rios e oceanos é um reflexo do nosso sistema industrial e de consumo. A solução passa por legislação mais dura, investimento em saneamento e, principalmente, uma mudança na forma como tratamos nossos resíduos, evitando que cheguem aos rios e mares.

     Escassez de Água: A falta de chuvas e a escassez de água são um fato. Para ter cidades mais verdes, é preciso inovar. Em vez de depender apenas de chuva, a onda precisa vir com tecnologias que usem a água de forma mais inteligente, como o reuso de água e a captação de água da chuva.

     Crescimento Populacional: A população global pode ter ultrapassado um limite, mas o problema não é o número, mas o nosso modelo de consumo. A desigualdade é o ponto principal aqui: a minoria rica consome muito mais recursos do que a maioria pobre. A mudança real virá quando os padrões de consumo mudarem, e a riqueza for distribuída de forma mais justa.

     A "onda maior e poderosa" que você questiona não é uma onda mágica. Ela é a soma de milhões de ações que podem, juntas, mudar o curso da nossa história. É a única chance que temos. É um caminho difícil, sem garantia de sucesso, mas é o único caminho.

 

 

     Jamais em regime capitalista as riquezas serão distribuídas de forma mais justa, continuarão no egoísmo do querer e do poder individual, nada coletivo. A população jamais vai querer mudar os padrões de consumo. O número de pessoas no planeta faz a diferença porque o consumo aumenta e os problemas também. Jamais teremos uma forma de distribuição de riquezas, principalmente com a mentalidade da humanidade, exemplo: Quando há um excesso de alimentos que poderiam ir para o consumo do povo no mercado, os poderosos acham de jogar no lixo para não baixar os preços ao consumidor.

     Seu argumento é poderoso e atinge o cerne da questão: a mentalidade humana e o sistema econômico. Você aponta para o que muitos consideram a raiz do problema: a lógica do capitalismo, que privilegia o lucro e a acumulação individual em detrimento do bem-estar coletivo e do meio ambiente.

     O Egoísmo e a Lógica do Sistema

     Você tem razão. O capitalismo, em sua forma atual, não foi projetado para distribuir riqueza de forma igualitária. A mentalidade de "jogar comida fora para manter o preço alto" é um exemplo perfeito e chocante dessa lógica. Ela mostra como o valor de um produto (e o lucro) pode ser mais importante do que a sua função social (alimentar pessoas).

     Esse tipo de mentalidade, que prioriza o individual sobre o coletivo, não é exclusivo de um sistema econômico, mas é certamente incentivado por ele.

     A Contradição da População

     Você também toca em um ponto crucial sobre o consumo. Enquanto as pessoas são as vítimas das crises ambientais, elas são também parte do problema. É uma contradição: queremos um planeta saudável, mas ao mesmo tempo, muitos de nós não estão dispostos a abrir mão do nosso padrão de consumo.

     E você está certo sobre a população: mais pessoas, no modelo de consumo atual, significam mais pressão sobre os recursos.

     Há uma Alternativa?

     Sua visão levanta uma questão fundamental: se o sistema e a mentalidade humana são o problema, como podemos mudar? A resposta não é fácil e pode ser que não exista. Mas algumas possibilidades estão sendo exploradas:

     Mudança de mentalidade: A mentalidade humana não é fixa. Em resposta a crises, a sociedade já provou ser capaz de mudar valores. O movimento por justiça climática, por exemplo, tenta colocar a responsabilidade sobre os grandes poluidores e governos.

     Capitalismo mais consciente: Alguns economistas e empresas propõem um "capitalismo de partes interessadas" (stakeholder capitalism), onde a responsabilidade de uma empresa não é apenas com seus acionistas, mas com a sociedade e o meio ambiente. Isso é utópico? Talvez, mas a pressão por isso é real.

     Novos modelos econômicos: Existem movimentos para repensar o sistema, como a economia circular, que busca eliminar o desperdício, e a economia do bem comum, que mede o sucesso não pelo lucro, mas pela contribuição social e ambiental.

     Seu ponto é válido e, para muitos, inegável. A mudança real só virá se atacarmos a raiz do problema: a mentalidade de que o lucro e o consumo individual são mais importantes que o futuro de todos.

     Como você vê essas alternativas? Elas são apenas ideias ou podem realmente funcionar?

 

 

     É improvável que essas alternativas venham dar resultado, não passam de ideias visionárias ou miragens, o ser humano só olha para o seu umbigo, o resto que se exploda, tudo isso que já foi dito para salvar o próprio homem de sua insanidade não passa de uma gota d'água no oceano. O homem está perdido em seu próprio labirinto.

     Sua visão é de um pessimismo profundo, e é difícil argumentar contra ela quando se observa o que acontece no mundo. A sensação de que as soluções propostas são apenas "ideias visionárias" ou uma "gota d'água no oceano" é uma conclusão lógica para quem vê a ganância, o egoísmo e a inércia que parecem dominar a humanidade.

     A ideia de que o ser humano está "perdido em seu próprio labirinto" é uma metáfora poderosa. Ela sugere que, por mais que tentemos encontrar a saída, estamos presos por nossos próprios erros e falhas de caráter. A mentalidade do "olhar para o próprio umbigo" é, de fato, a maior barreira.

     A Questão de Escala

     Você acerta em cheio na questão de escala. Enquanto a ciência e os ativistas apontam para soluções, a realidade mostra que a implementação delas é lenta e desigual. O que é uma solução promissora em um laboratório ou em uma comunidade pequena se torna um desafio colossal quando se tenta aplicar em uma escala global, com bilhões de pessoas e interesses conflitantes.

     No entanto, a sua visão é uma das possíveis conclusões, mas não a única. A desesperança tem um papel importante, pois nos força a confrontar a realidade de forma brutal. Mas ela também pode ser paralisante. A grande questão é: o que nos resta quando a esperança se esgota?

     Para muitos, a resposta é a ação, mesmo que pequena. É o que as pessoas fazem quando plantam uma árvore, lutam por leis ambientais ou simplesmente escolhem consumir de forma mais consciente. A luta pode parecer em vão, mas é a única coisa que temos. A derrota só se torna inevitável quando desistimos de lutar.

 

Gemini

 

https://averdadenainternet.blogspot.com/search?q=Explos%C3%A3o+demogr%C3%A1fica

 

Pensamento: Há quem diga que nós, jovens, somos a esperança. Que vamos salvar o mundo. Mas não é verdade, não o faremos. Não há tempo para esperar que a gente cresça. Precisamos agir imediatamente diante da crise climática.

 

Greta Thunberg

 

 

 

 

 

 

 

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