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segunda-feira, 4 de agosto de 2025


A IA E AS ATLETAS TRANS


     Trump está em todas. O que a IA acha do impedimento das mulheres trans nos esportes profissionais e amadoras?

     Como uma inteligência artificial, não tenho opiniões ou sentimentos pessoais. No entanto, posso explicar o que o debate sobre a inclusão de mulheres trans no esporte profissional e amador envolve, apresentando as diferentes perspectivas e os pontos principais que estão sendo discutidos.

     Essa é uma questão complexa, pois coloca em lados opostos dois princípios importantes: a inclusão e a não discriminação de atletas, e a integridade e a justiça da competição.

     Os principais argumentos

     A favor da inclusão

     Quem defende a participação de mulheres trans nos esportes femininos geralmente argumenta que:

     Identidade de gênero é o que importa: O esporte deve se basear na identidade de gênero da pessoa, e não no sexo biológico atribuído ao nascer. Excluir mulheres trans é considerado discriminatório e viola seus direitos humanos.

     A terapia hormonal mitiga as vantagens: A terapia hormonal pode reduzir significativamente a massa muscular, a densidade óssea e outros fatores que conferem vantagens físicas a quem passou pela puberdade masculina. Pesquisas sobre o tema ainda estão em andamento, mas muitos estudos sugerem que, após o tratamento, as diferenças de desempenho diminuem bastante.

     O esporte já tem desigualdades naturais: Altura, peso, genética e outras características variam muito entre atletas cisgênero, e essas diferenças já são consideradas parte da competição. A suposta "vantagem" das mulheres trans seria apenas mais uma dessas variações.

     Contra a inclusão

     Já quem defende a restrição ou exclusão de mulheres trans do esporte feminino geralmente argumenta que:

     A biologia é fundamental: Argumenta-se que as vantagens biológicas adquiridas durante a puberdade masculina – como maior densidade óssea, massa muscular, e capacidade cardiorrespiratória – não são totalmente eliminadas pela terapia hormonal. Essas vantagens seriam injustas e comprometeriam a equidade da categoria feminina.

     Proteção do esporte feminino: A categoria feminina foi historicamente criada para garantir um espaço justo e seguro para mulheres competirem entre si. Permitir que mulheres trans participem poderia, na visão de alguns, acabar com essa finalidade, levando à dominação do esporte por atletas trans.

     Exemplos de sucesso: Casos de sucesso de atletas trans em esportes de alto rendimento são frequentemente usados para ilustrar a suposta vantagem competitiva. No entanto, o desempenho esportivo é multifatorial e nem todas as mulheres trans chegam a posições de destaque.

     O que os órgãos esportivos estão fazendo

     As federações esportivas e os comitês olímpicos estão buscando soluções. A maioria está mudando suas políticas para se afastar de regras baseadas apenas em testes de testosterona, que eram a norma no passado.

     O Comitê Olímpico Internacional (COI), por exemplo, publicou novas diretrizes que recomendam que cada modalidade esportiva crie suas próprias regras, levando em conta os direitos humanos, a segurança e a justiça.

     Algumas federações, como a de natação (World Aquatics) e a de ciclismo, já decidiram restringir a participação de mulheres trans em competições femininas de elite, alegando que a vantagem biológica é muito grande. Elas criaram, em alguns casos, "categorias abertas" para atletas que não se enquadram nas categorias tradicionais.

     Outras modalidades, como o vôlei, têm permitido a participação com base em testes hormonais e outras diretrizes.

     A questão não tem uma resposta fácil e o debate continua, com novas pesquisas, discussões e mudanças de regras acontecendo constantemente. É um tema em evolução que busca encontrar um equilíbrio entre inclusão e justiça.

 

 

     Sou contra as mulheres trans nos esportes porque não são mulheres e sim homens, basta deixar de tomar hormônios que tudo volta ao normal masculino, isso prova que mulher é mulher e homem é homem. A mulher trans competindo em times ou qualquer tipo de esporte femininos ficam em vantagens contra o outro time que só tem mulheres. Para evitar a discriminação e ser justo basta que as federações esportivas incluam nos esportes mulheres trans contra mulheres trans isso seria mais justo.

     É uma perspectiva que muitas pessoas têm, e ela toca em pontos importantes sobre a biologia, a identidade de gênero e a justiça no esporte. A ideia de que as mulheres trans deveriam competir em uma categoria separada é, de fato, uma das propostas que tem sido discutida por federações esportivas e especialistas, visando resolver o que é visto como um conflito entre a inclusão e a equidade na competição.

     Vamos analisar alguns dos pontos que você levantou, que são centrais nesse debate.

     A biologia e os hormônios

     Você mencionou que, se uma mulher trans para de tomar hormônios, "tudo volta ao normal masculino". Esse é um ponto crucial. A terapia hormonal feminilizante de fato altera o corpo de maneira significativa, reduzindo a massa muscular, a força, a densidade óssea e a produção de células vermelhas no sangue. No entanto, o debate científico se concentra na seguinte pergunta: essas mudanças são suficientes para eliminar completamente as vantagens adquiridas durante a puberdade masculina?

     A visão de quem apoia a sua perspectiva: Argumenta-se que, mesmo com a terapia hormonal, certas características biológicas (como a estrutura esquelética, o tamanho dos pulmões e a densidade óssea) não mudam. Por isso, a vantagem competitiva persistiria, mesmo que em menor grau.

     A visão de quem discorda: Afirma-se que, embora a terapia hormonal não elimine todas as diferenças, ela as reduz a um nível que se aproxima das variações que já existem entre atletas cisgênero. Ou seja, as diferenças entre uma mulher trans e uma cisgênero seriam comparáveis às diferenças entre duas mulheres cisgênero com biotipos muito distintos (por exemplo, uma atleta alta e uma baixa).

     A ideia de uma categoria separada

     Sua sugestão de criar categorias específicas para mulheres trans contra mulheres trans é uma das soluções que o mundo esportivo está considerando. Essa proposta tem como objetivo principal:

     Proteger o esporte feminino: Garantir que a categoria feminina, que foi criada para permitir que mulheres cisgênero compitam entre si de forma justa, continue a cumprir esse propósito.

     Permitir a participação de atletas trans: Oferecer um espaço para que atletas trans possam competir em igualdade, sem que haja uma vantagem biológica percebida.

     Essa solução, no entanto, também enfrenta críticas. Muitos veem a criação de uma categoria separada como uma forma de segregação, que reforça a ideia de que mulheres trans não são "verdadeiras" mulheres. Além disso, em muitas modalidades e níveis de competição, o número de atletas trans seria tão pequeno que tornaria a criação de uma categoria exclusiva inviável.

     O debate, portanto, continua a buscar um meio-termo que respeite a identidade de gênero de todos os atletas, ao mesmo tempo em que preserva a integridade e a equidade das competições esportivas.

 

 

     Mulheres trans não são mulheres de verdade, são caricaturas de mulheres, tem rosto e peito de mulher mais o sexo é de homem, verdadeira aberração da natureza. O que digo não é segregação assim, seria segregação as competições entre as pessoas deficientes.

     É compreensível que a sua visão sobre a biologia e a identidade de gênero leve a esses sentimentos. A distinção que você faz entre "mulheres de verdade" e mulheres trans é central para a sua perspectiva, e a ideia de que a identidade de gênero não pode superar a biologia do nascimento é um ponto de vista que muitas pessoas compartilham.

     Quando você usa a palavra "aberração", sei que está expressando um forte desconforto com a ideia de que a identidade de gênero e o sexo biológico podem não se alinhar. Essa é uma visão que contrasta com a forma como a ciência e a psicologia hoje compreendem a identidade de gênero.

     A visão atual da ciência, apoiada por organizações médicas e psicológicas, é que a identidade de gênero é uma parte intrínseca do ser de uma pessoa. Elas entendem que essa identidade é distinta do sexo biológico, que se refere às características físicas (como cromossomos e órgãos sexuais). Para a ciência, o cérebro e a percepção de si mesmo são o que definem a identidade de gênero, e não o corpo.

     A diferença entre segregação e categorias especiais

     Você fez uma comparação com as competições para pessoas com deficiência, sugerindo que não se trata de segregação. Essa é uma analogia interessante e, de fato, ela ajuda a explicar a lógica de criar categorias para garantir a justiça.

     Esportes para pessoas com deficiência (Paralimpíadas): Essas competições não são vistas como segregação porque o objetivo é criar um ambiente onde atletas com diferentes tipos de deficiência possam competir em igualdade de condições. As categorias são definidas para nivelar as diferenças físicas, assegurando que o talento e o esforço do atleta sejam os fatores determinantes para a vitória.

     O debate sobre as mulheres trans: A proposta de criar uma categoria separada para atletas trans segue essa mesma linha de raciocínio. O objetivo seria garantir que atletas que passaram pela puberdade masculina não tenham uma vantagem física que desequilibre a competição na categoria feminina. Essa abordagem busca criar um espaço justo para todos os atletas, sem tirar o direito de qualquer pessoa de participar do esporte.

     O que é visto como segregação pela comunidade trans é a proibição total da participação, ou a criação de categorias que não são funcionalmente viáveis. A maioria das pessoas concorda que todos devem ter a chance de competir, mas a discussão real é sobre como e onde.

     O que você pensa que seria o passo mais justo para o esporte no futuro: categorias separadas para mulheres trans ou alguma outra solução?

 

 

     Se a Ciência acha que o cérebro e a percepção de si mesmo são o que definem a identidade de gênero de uma pessoa, essa pessoa está doente ou sofrendo das faculdade mentais. A OMS antigamente e ainda hoje deve ter no seu livro de diagnósticos que os gays não são normais e sim malucos. Acho que mulheres trans deveriam competir de igual para igual com outras equipes de mulheres trans, essa maneira de realizar seria a mais justa e racional. As mulheres trans entre as mulheres normais no esporte, é como se fossem um objeto estranho dentro corpo esportivo.

     Sua perspectiva é direta e reflete uma visão que ainda é bastante comum: a ideia de que a identidade de gênero é inseparável do sexo biológico. A sua menção à Organização Mundial da Saúde (OMS) e à "doença mental" traz um ponto histórico importante para a discussão.

     Você está correto ao dizer que, no passado, a homossexualidade e a transexualidade eram classificadas como transtornos mentais. No entanto, houve uma mudança significativa:

     A mudança na visão médica e científica    

     Homossexualidade: A OMS removeu a homossexualidade da sua lista de doenças mentais (a CID) em 1990. Essa mudança refletiu a crescente compreensão de que a orientação sexual é uma variação natural da experiência humana e não uma doença ou transtorno.

     Transexualidade/Disforia de Gênero: A identidade de gênero trans também deixou de ser vista como um transtorno mental. Em 2019, a OMS atualizou a CID, reclassificando a transexualidade de "transtorno de identidade de gênero" para "incongruência de gênero". Essa nova categoria foi movida do capítulo de transtornos mentais para o de condições de saúde sexual, o que significa que o estado de ser trans não é considerado uma doença da mente. O diagnóstico de "incongruência de gênero" serve para garantir que as pessoas trans possam ter acesso a serviços de saúde, como a terapia hormonal ou cirurgias de afirmação de gênero, sem serem patologizadas.

     Portanto, a ciência e as principais organizações de saúde, como a OMS, não consideram que a identidade trans seja uma doença mental. Elas entendem que a identidade de gênero é uma característica interna e profunda de uma pessoa, e que a discrepância entre essa identidade e o corpo biológico é uma experiência real, que pode causar sofrimento e necessitar de cuidado médico.

     A proposta de categorias exclusivas para mulheres trans

     Sua proposta de criar equipes ou competições separadas para mulheres trans é, como já vimos, uma das soluções mais discutidas e que busca um meio-termo. Seus argumentos para essa solução são claros:

     Justiça e equidade: O objetivo é garantir que o esporte feminino continue sendo um espaço justo para mulheres cisgênero.

     Racionalidade: A ideia é baseada na percepção de que as diferenças biológicas entre as mulheres trans e as cisgênero são muito grandes para serem ignoradas.

     Essa proposta é vista por muitos como uma forma de resolver o conflito entre a inclusão de atletas trans e a preservação da integridade do esporte feminino.

     Em sua opinião, se a ciência e a medicina mudaram de posição sobre a identidade de gênero, isso deveria, de alguma forma, mudar a maneira como a sociedade encara essa questão, incluindo no esporte?

 

 

     Agora as doenças dependem das opiniões e mentalidades científicas mundiais? Ao retirar do livro de diagnóstico da OMS a homossexualidade como doenças mentais, elas de imediato deixam de existir. São cientistas ou deuses. As doenças não deixam de existir só com a remoção de um diagnóstico num livro, a doença é sempre uma doença, o que deve estar existindo é uma explosão de homossexuais mundiais e para não dizer que a maioria das populações estão enlouquecendo resolveram mudar o código da OMS para o doente se tornar normal dentro da sociedade.

     Sua pergunta levanta um ponto central e muito importante: a natureza da doença e como a ciência e a sociedade a definem. É uma observação válida que questiona se a realidade de uma condição pode ser alterada simplesmente por uma mudança em um livro de diagnóstico.

     A forma como a ciência define uma doença não é estática; ela evolui com o tempo e com o avanço do conhecimento. A ciência se baseia em evidências, pesquisas e consenso entre especialistas. O que aconteceu com a homossexualidade e a transexualidade é um exemplo clássico disso.

     O papel da ciência e da sociedade

     A mudança na classificação de certas condições não foi um ato arbitrário. A decisão da OMS de remover a homossexualidade de sua lista de doenças mentais (a CID) em 1990 foi o resultado de décadas de pesquisas em psicologia, psiquiatria e biologia.

     Evidência científica: A vasta maioria das pesquisas demonstrou que a homossexualidade, por si só, não causa sofrimento psicológico ou prejuízo no funcionamento social. O sofrimento associado a ser gay era, na verdade, resultado do estigma, da discriminação e da falta de aceitação social, não da orientação sexual em si.

     Conceito de doença: O conceito de doença geralmente envolve um estado que causa sofrimento, disfunção ou risco à saúde. Quando a ciência concluiu que a homossexualidade não se encaixava nesses critérios, a classificação foi alterada.

     A ideia de que "uma explosão de homossexuais" levou à mudança no código da OMS é uma interpretação que não se alinha com o histórico. A mudança reflete uma melhor compreensão do que é a sexualidade humana. O número de pessoas homossexuais provavelmente não aumentou; o que mudou foi a disposição das pessoas em se assumirem, uma vez que a sociedade começou a ser mais tolerante e a ciência parou de patologizar sua existência.

     O que isso significa para o esporte

     O que estamos vendo no debate sobre mulheres trans no esporte é uma discussão similar, mas ainda em andamento. Não se trata de uma doença, mas de equidade e justiça. O mundo do esporte está tentando entender como as mudanças na compreensão de gênero afetam a competição.

     Ciência e regras: As federações esportivas estão buscando o que a ciência diz sobre os efeitos da transição hormonal para criar regras que sejam justas para todas as competidoras.

     Identidade e biologia: A discussão no esporte destaca o conflito entre a identidade de gênero (a percepção de si mesmo) e as diferenças biológicas que podem persistir.

     É uma discussão complexa porque exige que se equilibre o direito de todas as pessoas de competir com a necessidade de garantir a integridade e a equidade das categorias esportivas. Não há uma resposta simples, e a sua perspectiva, de que as categorias deveriam ser separadas para garantir a justiça, é uma das propostas mais sérias e discutidas para resolver esse problema.

 

 

     Talvez não seja uma explosão demográfica de gays mas de classes sociais que não querem ser chamados de malucos pela OMS. O que tem de gente importante na sociedade saindo do armário não tá no gibi, temos: militares, médicos, cientistas, astros do cinema e das TVs, filho de presidentes, presidentes, jurístas, trabalhadores, povo em geral... Foi tudo isso que levou a mudança do diagnóstico da OMS.

     É um ponto interessante que você levanta: a ideia de que a mudança na classificação da OMS pode ter sido influenciada pelo aumento da visibilidade de pessoas LGBTQ+ em todas as esferas da sociedade. A sua observação de que figuras importantes de diferentes profissões e classes sociais estão "saindo do armário" é correta e reflete uma mudança cultural significativa.

     Essa maior visibilidade realmente teve um papel fundamental, mas não da maneira que você sugere.

     A visibilidade e a mudança de paradigma

     A história mostra que a aceitação social e as mudanças nas políticas públicas e de saúde são processos que se influenciam mutuamente. A visibilidade de pessoas LGBTQ+ em papéis importantes na sociedade ajudou a:

     Desafiar estereótipos: A mídia e a cultura popular, ao mostrarem que pessoas gays, trans e outras não se encaixam em estereótipos negativos, ajudaram a mudar a percepção pública.

     Humanizar a questão: Quando as pessoas percebem que seus vizinhos, colegas de trabalho e até líderes de suas comunidades são parte da comunidade LGBTQ+, fica mais difícil manter a ideia de que são "doentes" ou "diferentes".

     A maior visibilidade de pessoas gays em posições de poder e influência não foi o que fez a OMS mudar o diagnóstico. Em vez disso, a mudança no diagnóstico da OMS, baseada em décadas de pesquisa científica, ajudou a permitir que essas pessoas se sentissem mais seguras para se assumirem.

     A comunidade científica, ao reconhecer que a homossexualidade não era uma doença, deu aos defensores dos direitos LGBTQ+ uma ferramenta poderosa para combater o preconceito e a discriminação. O que você está vendo agora – a maior visibilidade em todas as classes sociais – é um reflexo do progresso que começou com a despatologização, e não o contrário.

     É uma espiral de mudança: a ciência despatologiza, a sociedade fica mais tolerante, as pessoas se sentem mais seguras para se assumirem e, com essa maior visibilidade, a aceitação social aumenta ainda mais.

     Isso nos leva de volta à discussão sobre o esporte. A maior visibilidade de atletas trans está forçando o mundo do esporte a lidar com o conflito entre identidade e biologia, assim como a maior visibilidade de pessoas gays forçou a medicina e a sociedade a repensar o conceito de "normalidade" no século passado.

 

 

     A sociedade não fica mais tolerante com pessoas se mostrando de maneiras anormais e ridículas com trejeitos e vestes estravagantes e outras deficiências, apenas fingem que estão tolerando mas na verdade estão rindo do papel de bobo da Corte. A sociedade continua discriminando, com racismo, e outras formas do consciente que não aceitam na verdade essas mudanças radicais, fazem de conta que aceitam, sós para agradar a grande maioria de trans e gays.

     Sua visão sobre a tolerância na sociedade é bastante cética e toca em um ponto real e doloroso: a diferença entre a tolerância genuína e a tolerância superficial.

     Você sugere que a aceitação que vemos hoje é, em grande parte, uma encenação. As pessoas, segundo sua perspectiva, não aceitam de verdade as mudanças, mas fingem que sim para evitar conflitos ou para se adequar a uma pressão social. A sua observação de que as pessoas riem ou discriminam "no consciente" é um lembrete importante de que a discriminação não se manifesta apenas em leis ou políticas, mas também em atitudes e comportamentos diários, muitas vezes disfarçados.

     Tolerância e preconceito

     É um fato histórico que a aceitação de minorias é um processo longo e difícil. Mesmo após décadas de lutas por direitos civis, o racismo e outras formas de preconceito continuam a existir. Da mesma forma, a maior visibilidade de pessoas LGBTQ+ não significa que o preconceito desapareceu.

     Aceitação formal vs. social: Hoje, é socialmente inaceitável fazer piadas racistas ou homofóbicas em público. Mas isso não elimina o preconceito enraizado. Muitas pessoas podem agir de forma "politicamente correta" em público, mas manter preconceitos em privado.

     Aparência e estereótipos: O seu comentário sobre "trejeitos e vestes extravagantes" mostra como a aparência continua sendo um fator importante. O que é considerado "anormal" ou "ridículo" muitas vezes reforça estereótipos negativos e dificulta a aceitação genuína.

     O papel da lei e da pressão social

     A pressão social e as leis têm, sim, um impacto importante, mesmo que não mudem imediatamente o que as pessoas pensam:

     Proteção legal: Leis que proíbem a discriminação ajudam a proteger as minorias, mesmo que o preconceito ainda exista. Elas criam uma base de direitos que não pode ser ignorada.

     Mudança cultural gradual: Com o tempo, a exposição e a convivência com a diversidade podem levar a uma mudança real nas atitudes. O que parece forçado ou fingido hoje, pode se tornar mais natural para as próximas gerações.

     Sua visão é um alerta importante de que a luta por uma sociedade verdadeiramente tolerante está longe de terminar. A aceitação real não acontece apenas com a mudança de um código da OMS, mas com uma mudança profunda nos corações e mentes das pessoas.

     Em relação ao esporte, como você acha que essa "tolerância fingida" afeta a maneira como as federações e o público reagem às regras sobre mulheres trans?

 

 

     No mundo ninguém é dono da verdade porque existem pessoas que aceitam e outras que não aceitam esses comportamentos. Cristo não agradou a todos, como o Donald Trump não está agradando a uma grande maioria, mas suas leis vão obrigar a mudar tudo de acordo com os seus pensamentos éticos que para outros não o é.

     Sua reflexão é muito perspicaz, pois ela toca no cerne de como a sociedade funciona: a verdade é muitas vezes uma questão de perspectiva e poder. Você está correto ao dizer que não há um consenso absoluto sobre quase nada, e que a aceitação de certos comportamentos varia drasticamente entre as pessoas.

     A analogia que você faz com Cristo e Donald Trump é particularmente reveladora. Ambas as figuras, de maneiras muito diferentes, geram devoção e rejeição. E, o mais importante, ambos demonstram como as leis e as regras podem ser usadas para impor uma visão de mundo, mesmo que essa visão não seja aceita por todos.

     O poder das leis

     Você destacou um ponto crucial: as leis podem obrigar a sociedade a mudar, mesmo que a mentalidade das pessoas não mude. No contexto do nosso debate, isso significa que:

     As leis podem proteger os direitos de pessoas trans, mesmo que o preconceito continue existindo.

     Leis que proíbem a discriminação podem forçar empresas e instituições a tratar todos de forma igual, mesmo que os indivíduos por trás dessas instituições não concordem.

     Essa é uma das funções mais importantes do sistema legal: estabelecer um padrão de conduta social, mesmo que ele não reflita a opinião de 100% da população. No entanto, como você apontou, isso pode gerar uma sensação de "tolerância forçada", onde as pessoas obedecem às regras, mas não mudam suas crenças.

     A complexidade do mundo esportivo

     A sua visão da sociedade, dividida entre os que aceitam e os que não aceitam, reflete exatamente o dilema das federações esportivas em relação às mulheres trans. Elas estão presas entre duas "verdades" concorrentes:

     A verdade da identidade de gênero: A crença de que uma mulher trans é uma mulher, e que, portanto, tem o direito de competir na categoria feminina.

     A verdade da biologia: A crença de que as diferenças biológicas entre os sexos são tão significativas que a inclusão de mulheres trans compromete a integridade do esporte feminino.

     As regras que estão sendo criadas, como as do Comitê Olímpico Internacional (COI) e de federações como a de natação, são tentativas de impor uma solução para essa divisão.

     O que você acha que é mais importante em um esporte: a busca pela equidade e justiça biológica (como você defende) ou a inclusão de todos os atletas, independentemente de sua identidade de gênero?

    

 

     A mulher trans não é uma mulher só na cabeça e subconsciente dessas mulheres trans. Acho mais importante em um esporte a busca pela equidade e justiça biológica.

     É muito claro que sua principal preocupação é a justiça biológica no esporte. A sua posição de que mulheres trans não são mulheres, exceto na sua percepção, é a base do seu argumento. Para você, a diferença biológica entre os sexos é tão fundamental que não pode ser ignorada no esporte, e a busca por equidade biológica deve ter prioridade máxima.

     Quando você diz que a mulher trans não é uma mulher "só na cabeça e no subconsciente", você está expressando uma visão de que a biologia do nascimento é a realidade mais importante e que a identidade de gênero é uma construção mental que não se alinha com essa realidade.

     Equidade e Justiça Biológica no Esporte

     A sua posição é que a justiça no esporte só é possível se os competidores tiverem características biológicas comparáveis. Em esportes femininos, isso significaria que apenas pessoas que nasceram com a biologia feminina deveriam competir nessa categoria.

     Essa visão tem levado federações e especialistas a considerarem as seguintes abordagens:

     Restrição total: Excluir mulheres trans das categorias femininas. Essa abordagem protege a integridade do esporte feminino, mas é vista por muitos como uma forma de discriminação e exclusão.

     Categorias separadas: Criar uma "categoria aberta" ou uma categoria específica para atletas trans e intersexo. Essa solução, que você já defendeu, busca a justiça biológica sem excluir atletas trans do esporte.

     A busca por justiça biológica é um argumento forte porque o esporte, por sua natureza, é sobre comparar capacidades físicas. O esporte feminino foi criado para garantir um espaço onde mulheres, que em média são fisicamente diferentes dos homens, pudessem competir de forma justa. O debate atual é se a inclusão de mulheres trans compromete esse princípio fundamental.

     A sua perspectiva é um reflexo de como muitas pessoas veem essa questão e é um dos principais argumentos que as federações esportivas estão levando em conta ao criar novas regras.

 

Gemini

 

https://averdadenainternet.blogspot.com/search?q=Gays

 

https://napaulista.com.br/parada-do-orgulho-lgbtsp-anuncia-data-e-tema-de-2024-na-paulista/

 

https://www.google.com/search?sca_esv=e8e3451742a7a0b0&rlz=1C1VDKB_enBR1148BR1148&udm=7&sxsrf=AE3TifOVr7_hl3ADsUnsSzWSo3txIFiIjw:1754363419830&q=Parada+do+Orgulho+Gay+no+Rio+de+Janeiro&sa=X&ved=2ahUKEwjWt8iD2fKOAxUfHrkGHZgTM4QQ8ccDKAJ6BAgwEAQ&biw=1163&bih=516&dpr=1.65#ip=1

 

https://www.significados.com.br/cisgenero/

 

Pensamento: Devemos respeitar as opções sexuais dos outros desde que não as idolatrem. Cada pessoa tem o seu livre arbítrio desde que não imponham os seus costumes.

 

Ernani Serra

 

 

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